Poemas, frases e mensagens de chotoe

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de chotoe

Meu anjo

 
Durma minha doce vida.
Muito em breve voltarei para beija-la antes de deitar-se.
Aqui passo os dias e as noites pensando em você, logo estarei junto de ti.
Durma minha vida, durma.
 
Meu anjo

Para Helena

 
Frágeis linhas e palavras!
foi isso que usei para trazê-la
de meus sonhos para a realidade.
Você veio divina
tal como era quando a vi,
sempre o mesmo sorriso,
os cabelos soltos e jogados,
os pés descalços...
Há, simplesmente perfeita!
A distância naquele momento
sumiu, de uma hora para outra,
era como se estivesse te vendo
bem na minha frente
só com a minha camisa.
Foi uma noite mágica!
Desde então passei a lembrar
de você antes de dormir,
isso tem me ajudado
com a sua ausência.
Espero muito em breve
voltar a vê-la,
espero que logo!
 
Para Helena

Definição

 
Não sou inteligente, tão pouco demente,
sou apenas um acidente;
não faço o bem, nem prático o mal,
apenas sigo o manual;
não julgo, tão pouco absolvo,
sigo a vontade do povo;
não amo e nem quero ficar apaixonado,
quero somente ser interpretado;
não sou simpático, tão pouco grosseiro,
sou apenas sem jeito;
minha vida não é triste e nem alegre,
ela apenas converge;
não sou sedentário, tão pouco "sarado",
sou apenas remodelado;
meu cotidiano não é agitado e nem calmo,
é somente descolado;
minha poética não é emotiva, tão pouco subjetiva,
é simplesmene "porcaria".
 
Definição

Recordação

 
Em meus tempos de menino
costumava ficar sozinho,
trancando meus demônios
em um lugar nos meus sonhos.

Hoje, percebo o curto tempo,
coisa que não tenho,
que resta para encontrar
este antigo lar.

Passo os dias e noites
a pensar, onde estará?
este velho lugar
que deixei de visitar.
 
Recordação

ReVoar

 
"Tão belos são pássaros a passar...
Vêem...vão...voltam...

Tão singular sincronia sem medida.

Não me vejo a imitar seu dom da vida...vento e liberdade.

Mas tão belos são, que de meus olhos...

Os prendo em cenas que me libertam e me levam...

Tão perto deles, que me sinto leve... vento e liberdade."

Dedicado à Jaqueline Oliveira
 
ReVoar

Manhã

 
As letras se escondem em meio aos muros da rua
revelando o abandono das cátedras de nosso bairro.
Quanto vale o suor do rosto de um cristão,
que passa por tudo e continua crente na comunhão?
Queria ter a mesma santidade que os quadros
de minha casa possuem, para parar de pensar
e me tornar mutável, além da realidade.
Simplesmente metafórico.
 
Manhã

Mundo

 
Os olhos temem a luz.
Aqui, os cegos e dementes são afortunados,
Mas, em meio ao nada algo se demonstra diferente,
o ar esta frio e sujo.
A curiosiidade me lavanta
em direção ao desconhecido,
sem sentido, meus pés me guiam.
Já não ouço os gritos dos vendavais.
Repentinamente paro,
e caio novamente sobre o chão,
exausto, volto a acordar.
 
Mundo

Delírio

 
As vozes passam por todos os lados, vão na vertical e retornam na horizontal.
O sol passa tímido nas copas, lançando subtamente sua luz, ofuscando a visão defeituosa.
Passáros passam distantes, apenas por piedade.
As sombras se escondem nos troncos, fugindo de meu alcançe.
O ar nos pulmões esta frio,o suor molha o chão,
o corpo treme e a alma chora.
A noite cai e aqui estou, sozinho??
 
Delírio

Depressão

 
Pensei o dia inteiro
e a noite pelo meio,
com um cigarro no cinzeiro
e o copo quase cheio.

Minha cabeça a sonhar
pelo distante lar
que deixei sem pensar,
como um passáro a voar.

Na janela Maria,
com olhar de agonia
e a certeza de que sabia
o mal que passaria.

A lua chegou,
meu cigarro apagou,
a bebida acabou
e o sono me levou.
 
Depressão

Sentença!

 
Em uma noite sombria,
iluminada por relâmpagos que a tornavam dia
onde não se tinha um sinal de vida,
somente os gritos da agônia...
pobre Helena dormia.

Do outro lado das montanhas havia,
um condenado sem pespectiva
jogado em meio a mata
quase sem vida,

julgado pelos crimes que cometia
sua sentença foi dada:
existir sem sua amada
por toda estrada,
até o fim da jornada.
 
Sentença!

Mensagem

 
Hó, bela de minha vida
por onde andarás?
tão sozinha,
nas estradas antigas
de nossas mentiras.
saibas que aqui estou
esperando por teu amor,
segurando uma flor ,
nestes dias de horror.
 
Mensagem

Dizeres

 
O que dizer sobre as mulheres...
Sobre suas manias, seus encantos,
seus sonhos e seus enganos.
Se tão indiferentes somos...

Elas simplesmente fazem o impossível.
Quando tudo parece dar negativo,
veem com aquele jeitinho
E a solução perde o sentido.

Se revestem de ingenuidade,
mas por dentro...
Têm a pura capacidade
de suportar as mais duras tempestades.

Sofrem e quase, ou nunca, escondem que sofrem.
Pois cada lágrima a escorrer
ou cada dor a esconder,
transforma-se em esperança à florescer.

Conseguem envolver-nos
nos dois únicos momentos de nossas vidas...
No abrir de olhos quando crianças,
e no ultimo pensar quando velhos.

Tentamos sempre as compreender.
Mas como um simples querer,
fazem de todos nós,
sábios sem as conhecer.
 
Dizeres

Belém

 
Linda cidade á beira da baia,
fundade por caboclos e mestíços,
enfeitada por mangueiras,
praças e prédios coloniais.
Habitada por belas morenas
perfumadas por água de cheiro
e enfeitadas em roupas
que destacam as cores marajoara.
Terra de cabanos e amazonas
que carregam em seu sangue
os genes de Tupã e Caípora.
A chuva de hora marcada
renova o dia e abre caminho
para o fim de tarde,
quando o sol se banha
no guajará e se esconde
atrás das ilhas das onças.
A noite começa após a missa
na básilica santuário,
a benção da virgem é essêncial,
daí por diante tudo é paid'égua!
 
Belém

Flor de Mendoza

 
Em torno de tudo na imensidão,
eis que apenas teu semblante
fez diferença nesses dias.
Nada busquei, mas tu vieste...
Tua presença trouxe paz,
Vida e renovo.
Leva-me!

- Talvez não haja outros Setembros...
- Nem cartas dedicadas respeitosamente no final...
- Nem nomes em orações...
- Tão poucos outros listões...

- Talvez nada conspire mais a favor...
- Tudo passou e distante ficou...

- Eis olhar que fita o chão...
- Tão denso e distante...

- Mesmo em meio a sala, ainda é solitário.
- Quanto pesar nesse olhar,
de tristeza pela perda.
- Olhar que diz o que passas
nas noites que passam.
Uma à uma, sem ela.
- Mesmo sem nunca falar,
passas a velar.

De certo em que dias passarão,
e noites chegaram...
sendo no fim e no início
teu sorriso simples e cativo
adorna minhas lembranças.
Não aquele imutável em foto,
mas o vivo, que guardei em mim
daqueles finais da tarde e
os das poucas manhãs.
Leva-me!
Tudo...
Teve que acontecer...
Para que lembre cada vez mais de você.
Leva-me!
Leva-me onde estás,
leva-me...

- Sofrer mais?
- Quando alguém se vai...
- O quê fica?

Leva-me onde estás!
Há mais fogo...
Há mais céu...
Há mais vento...
Há mais sonho...
Há mais chuva...
Há mais brisa...
Há mais risos...
Há mais canto...
Não há mais medo!
Leva-me...!

- Onde estás?!
 
Flor de Mendoza

Casa de Rumaná

 
Uma mansão apenas com o aroma da Amazônia,
erguida sem paredes, portas, janelas, grades e muros,
onde o ar corra livremente entre os troncos, que seguram com seus galhos
o fantástico teto; onde o chão cheira à esperança.
Uma imensa casa que nunca envelhece e está sempre renovada.
O piso de terra cheira à vida, ele se esconde em baixo de flores de inumeráveis tamanhos,
de cor verde e textura variada, que parece ter ganhado ao longo do tempo,
muitas tentam esconder troncos e galho, os quais um dia
fizeram parte de gigantes que nunca morrem.
Porém, perdem seus pedaços para sempre estarem novos.
Sobre o piso verde, pilares grossos que são revestidos totalmente por um manto verde-claro
que simboliza a sua magnitude.
Juntos determinam tamanho da casa que transmite paz em todos os seus cantos.
O teto inalcançável protege tudo em seu interior,
regula a entrada de luz que o abraça.
Suas telhas são compostas por infinitas folhas
que estão distribuídas em galhos que a sustentam harmoniosamente.
É um paraíso feito para abrigar a felicidade,
que como a mansão, dure para sempre renovando-se constantemente,
assim como as árvores que a formam,
para que sempre exista algo novo,
como as folhas que caem de velhas e são substituídas por outras novas novas,
num ciclo interminável.
 
Casa de Rumaná

Cáciaeleetempo

 
O mundo de Cácia desabou no exato monemto em que descobriu quem realmente era a pessoa ao seu lado.
O tempo foi injusto, pois revelou a verdade tardiamente,nada poderia ser feito a partir de então.
O coração grava as vivências feito um escrito antigo na pedra bruta, é difícil, e muitas das vezes impossível, apagar. Fora as lembranças que voltam como furacões.
Ela certamente não irá as aulas de balé e canto esta semana e provavelmente ficará sozinha em um quarto escuro, enquanto ele segue sua vida.
Pobre Cácia, mas de quem é a culpa?
 
Cáciaeleetempo

Luz do dia

 
O simples olhar alegra a vida,
sem precisar delegar.
A suavidade dita a dança do vento,
sem nenhuma resistência do tempo.
O brilho ofusca a claridade,
fugindo de sua originalidade.
Os fios do mais puro ouro
é singularidade, do início ao fim.
A delicadeza retoca a perfeição,
genuina das flores que desabrochão.
A visão do seu rosto pára a realidade,
retornando com fiel lealdade.
Sua imagem é passiva as horas,
mas gravável na memória.
Em poucas linhas, trago a sua beleza,
como um servo, alteza.
 
Luz do dia

Vício

 
[b]Bato a porta violentamente,
jogo o vaso da estante,
tiro a roupa, deixando apenas o short,
Corro desesperado para a sala,
paro..., derrepente!
respiro fundo e sento no sofá.
O coração volta ao normal,
felizmente, era o final do intervalo do jogo.[/b]
 
Vício

Criaçã

 
Alegria humanizada em cativeiro
deformando a loucura remanescente,
elevando além do compreensível
a razão pálida e quieta.

Rosto da sombra em 3D,
simplesmente isolada na estufa
valendo-se apenas do úmido ar
e da covalescência mental.

Coração dispara apertando o peito,
prendendo o ar na garganta,
estufando as véias da cabeça
fazendo com que o corpo aqueça.

Olhos abrem camulflados no medo
idéias correm e saltam no abismo
do raciocínio, ativando os sentidos
fazendo o grito ser vômitado.

Inteligência maléfica, sem princípios
e nenhum sentimento, servindo
como uma meretriz a realidade,
cobrando apenas o sabor da existência.
 
Criaçã

Adágio

 
A perfeição perde seu significado
quando seus olhos acordam o mundo,
quando a luz é refletida
pelos seus cabelos e sua pele.

O tempo e espaço
ficam descaracterizados
pelo seu andar,
leve como uma flor
levada pelo ar.

Sua presença rouba a atenção
de uma forma singular
fazendo o raciocínio
perder a lógica,
trabalhando apenas
em sua imagem.

As palavras ficam escassas
para descrever,
de forma fiel,
a sua rara beleza
divina como a de vênus.

Bela manhã, luz do dia,
fonte de alegria,
humanizada em armônia,
feita para a poesia.
 
Adágio