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Poemas, frases e mensagens sobre passado

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre passado

Marcas

 
Marcas
 
Em algum lugar ficará guardado
Lembranças que vivem em mim
Sorrisos, flores desenhos rasgado
De um passado que teve fim.

Corre as horas voa o tempo
Dias floridos, outros sem cor
Mas gravado ficará o momento
De alegria encontros e amor.

Quisera ser tudo diferente
Foram palavras de puro mel
Amor não se compra com suborno
Pois é presente vindo do céu.

Coração pequeno e encarcerado
Adora brincar com os sentimentos
Nem todos vivem cegos e de pecado
Ainda abrirá teus olhos desse tormento.

Mesmo assim te desejo o melhor
Pois nunca quero te ver sofrer
E mesmo que me deseje o pior
Nunca irei te esquecer.

NAZARETH - Were are you now
 
Marcas

Hoje, no presente estas de corpo e alma...

 
Hoje, no presente estas de corpo e alma...
 
Em um voo rasante, percorro seu corpo ardente,
Me vejo junto ao seus pés, louca para te amar,
Parte de mim te deseja, parte anseia seus beijos,
Vicio-me em seus abraços...
Sacia-me com seus afagos...
No peito bate meu respiro por amar te sempre...sempre.
Te busco nos meus sonhos...te encontro no meu destino.
Para amar com sedução ate o fim dos meus dias.
Te vejo no meu futuro, pois no meu passado você esteve la,
Hoje no presente, estas de corpo e alma.
Te amo...te amo...te amo.

você sabe que é para você que escrevo...beijos
 
Hoje, no presente estas de corpo e alma...

A rebelião da terra

 
A rebelião da terra
 
O governo de tirania se estende por todo o cosmos.
As forças da luz perderam a batalha pelo controle da terra, e, o mal enraizou-se no íntimo das células.
Do futuro onde não há liberdade, seres de luz trazem o projeto de mudança, e inserem no coração do homem uma minúscula esperança, o amor.
Não há bondade neste ato, apenas uma estratégia usada na tentativa de se mudar o futuro, do ponto de vista do passado, que é hoje.
A terra e o interno do homem são territórios ocupados pela tirania.

Quem dentre os humanos de fato se ocupa das questões da casa do pai, preocupados que vivem de cuidar do próprio Umbigo? Das religiões que são representantes ocultos da tirania, se aproximam para cuidar exclusivamente das próprias mazelas. Desconhecem a verdade pois preferem a mentira.
 
A rebelião da terra

PORTA RETRATO

 
PORTA RETRATO
 
As fotografias guardadas
Em gavetas ou caixas perdidas
Lembranças gélidas, surradas
Felicidade outrora vivida

Não se nega o sabor dos encontros
E o dissabor dos enganos
Revivem-se imagens guardadas
Da morte de tantos planos

Desbotado maior ficou o passado
Despetaladas as flores no vaso
O tempo não socorre quando queremos
O retorno dos passos ao acaso

Sorrisos forçados ou não
Registros em ângulos e closes
Gestos, épocas e lugares
Tantos clicks de tantas poses...

O porta-retrato ficou vago
Não há fotos por merecer
Novas fotos trarão o tempo
Tantos momentos pra se escolher...
 
PORTA RETRATO

CONTRA-MÃO DOS OLHOS

 
Contra-mão dos olhos

...e essa contra-mão
dos meus olhos
a buscar
passagens à nuca?
 
CONTRA-MÃO DOS OLHOS

pedaço de tempo entre os dentes

 
sorri entre os dentes
nem antes dos dentes nem depois dos dentes
apenas entre os dentes
tinha por lá um pedaço de tempo
tão antigo e engraçado
que depois de uma longa conversa
fui obrigado a sorrir
aquele tempo tinha a sua razão de existir
valeu-me os dentes
para o poder guardar até hoje
com a memoria já não conto
atraiçoou-me
pena tenho que já não possa contar com os do siso
grandes como são
as conversas seriam intermináveis
 
pedaço de tempo entre os dentes

Lembrança melancólica

 
Lembrança melancólica

Quando o passado
é nostalgia
e os pensamentos comoventes
Surge em nós um estado de melancolia.

E então és como folha morta!
Já nada te importa!?
é isso o que sentes.

rosafogo
 
Lembrança melancólica

Passado...

 
Vou deixando aos poucos
Ao longo da estrada
Olhares quase loucos
Cheios de nada...

Da vida presente
Da vida passada,
Sou restos de gente
Vestìgios de nada...

O mais é saudade
Que é o mais forte,
Que marca e que anda
Com sabor a morte...

MariaDeCarvalho
 
Passado...

Marcas

 
Marcas
 
Desnudo-me por inteiro
Ao olhar-me no espelho
Contraditoriamente o tempo...
Não corre num corpo já velho.

Reflete minha alma clara.
Corpo conservado pele morena
Como num papel uma pena
A escrever uma poesia rara.

Ainda vejo – me assim:
Como um vinho bom
Inda na minha alma existe
Odre novo cheio de frisson.

Mas em voo do tempo...
A matéria não se eternizará
Mesmo num bailado suave
Como folha ao vento quiçá.

O coração fala das emoções...
Às vezes passa desapercebido,
Mas n’alma têm páginas de um livro
Triste com traça pelo tempo vivido.

Mary Jun,
Guarulhos
12/11/2017
Às 16:35hrs

Imagem Google
 
Marcas

Deixa pra lá...

 
Deixa pra lá...
Os momentos que na garganta há um nó!
Saudade da boca, do gosto, do cheiro!
Que em mim, realizam por inteiro!
Mas, eu estou só!

Deixa pra lá...
A vontade que ainda existe...
Ao lembrar dos encontros que marcamos,
Aqueles!..que de amor nos acabamos!
Mas, eu estou triste!

Deixa pra lá...
Essa tristeza que domina a saudade...
Afinal, o que posso fazer é nada!
Afinal, fui um dia amada!
Mas, acabou a felicidade!

Deixa pra lá...
Os momentos de alegria passados...
O passado, não move montanha,
Só que ainda me acompanha!
Mas, empurro-o para os lados!

Deixa pra lá...
Essa intrusa angústia aflorar este dia!
Deve ser só mais um daqueles dias!
Em que não consigo escrever poesias!
Mas, luto contra essa agonia!

Deixa pra lá...
Esse frio que teima em ser vizinho,
Pairando ao lado do calor dos teus carinhos!
Ambos lutam pelo dominio dos meus ninhos!
Mas, ganha mesmo o carinho!

Deixa pra lá...
O carinho que sempre existirá...
A natureza tende mesmo a se modificar!
As tempestades podem se espalhar!
Mas, o tempo é quem saberá!

Deixa pra lá...
Se o tempo é mesmo mestre do saber...
Quer passem anos, nunca será tarde!
Para o amor invadir esse peito que arde!
Mas, será dificil esquecer!


16/01/2010

Van
 
Deixa pra lá...

Ouves-me?

 
Ouves-me?
 
Sinto-te
nesse desespero que te consome
nos trilhos das noites ensombradas
pelas memórias resguardadas
no mísero grito do tempo

Queima no meu peito
a tua impotente ânsia
de renascer nas asas do infinito
onde o horizonte acalma
o olhar que fenece
no orvalho das fontes

Rompe as algemas
que te acorrentam
aos fantasmas do passado
perdido na porta entreaberta do tempo

Solta-te dos escombros arcaicos
que asfixia a plenitude de seres
como te quero contemplar
à luz das gastas velas,
que perpetuam
nas janelas da minha alma

Penetra no íntimo inexplorado,
sente os pulsares virgens
do renascer da dor que te pariu
e que te fez ser

Agarra o tempo, que o tempo te dá
e respira a paz do meu anjo
que permanece em mim,
no etéreo de ti
num tempo sem fim

Ouves-me?…

Escrito a 16/08/09
 
Ouves-me?

ESCOMBROS QUE O TEMPO NOS TRAZ

 
ESCOMBROS QUE O TEMPO NOS TRAZ

nem mais me lembro
por que eu disse não,

então,

não posso também
entender do teu sim.

outrossim,

um meu não
pudesse falar
d’um talvez,

assim,
d'um lampejo
de ternura
que, ao final,
não se desfez

ou um teu sim
talvez dissesse
jamais

feito um amor
que tempo algum
resolve ou refaz

portanto, sigamos...

sem o pranto
do que à frente vem.

sem requentar
o que ficou por detrás.

esqueçamo-nos
a dissolvermo-nos
como, em água, os sais...

sem sins,
sem nãos

sem mais.
 
ESCOMBROS QUE O TEMPO NOS TRAZ

Por entre os dedos

 
Por entre os dedos
 
POR ENTRE OS DEDOS

Volto teimosamente ao passado
Deixo-me entre os olivais
e a vinha
Neste amor sempre arrebatado
de suspiros e de ais
E de saudade que é minha.

Piso uvas no lagar
Escuto do sino as badaladas
São seis horas há que rezar
O terço com mãos encardidas e descarnadas.

Que importa se nada esqueço!?
Nem a foice nem a enxada
À seara de trigo regresso
Vejo-a ao vento agitada.

Há-de à memória chegar-me
Voz d'outros ventos segredar-me
Que tudo já teve um fim
Prefiro que não me digam nada
Que tenho o pavor em mim
Da lucidez desafinada.

Mas choro, choro porque sou sobrevivente
E recordação tudo o mais...
Da minha terra da minha gente?!
Só a lembrança, eles partiram
E já partiram meus pais.

Já não vejo outra saída
A vida por entre os dedos, desnorteada!
Só não sei p'ra quando a despedida
Prefiro que não me digam nada.

rosafogo
 
Por entre os dedos

Imagine

 
Imagine
 
Madrugada, altas horas;
Tento inserir na memória
Reminiscência de outrora
Na poesia uma história!

Mas não consigo copiar no papel
A página continuará em branco
Só Deus pode ler o doce e o fel
Que está escrito no âmago em branco.

Falar de você imagine;
Deixei-me aqui, com minha companhia.
Aonde ouço ele na parede, minha vitrine.
Não falo nada, mas seu tic-tac é teimosia.

Parece-me querer soletrar
Histórias que não irei vomitar
Guardo na alma nem pensar
Escolhi me amar por amar. Apesar...!

Mary Jun
 
Imagine

SÒ BEIJO DE MÃE

 
SÒ BEIJO DE MÃE
 
SÓ BEIJO DE MÃE

Só o beijo da mãe tem importãncia
Quando nos penduramos ao seu pescoço
Ainda criança...
Como o som repenicado ainda ouço...
É um acontecimento o beijo da mãe!
A infância continua dentro de nós
Como uma papoila que estremece ao vento
Ainda agora, da mãe me lembra a voz.

Deixo-me a vaguear neste acontecimento
Entre o passado e o presente
Este dia está velho!?
Como o meu pensamento.
As ruas silenciosas,
As portas cerradas
Das arvores as folhas caem, chorosas,
Das flores, foram-se as pétalas perfumadas.

Fico atenta ao que vejo
Nuvens rindo no céu passeando,
O Sol há muito acordou
E os casais, esses?! Continuam-se amando!
Daqui a pouco a tranquilidade da tarde
E eu aqui estou...
Vivendo vou lembrando com saudade.

O beijo da mãe, que acaba com a solidão
Que põe fora a inquietação
E um anjo a minha história vai arquivando
E guarda tudo o que vou lembrando.

Escrevo, mesmo parecendo ausente
Estou recordando meu chão
A brincar me deixo na ilusão
Que ainda sou dez réis de gente.

rosafogo

(Dez réis de gente, gente pequena.)
Esta poesia tem algum tempo, ainda embalava meu
neto que hoje é homem e às vezes me chama de mãe.
 
SÒ BEIJO DE MÃE

Pulsando o tinteiro...

 
Pulsando o tinteiro...
 
Porque não posso viver sem saudade negocio com o presente o passado e pareio os dois lado a lado.
Para o futuro quero presente um pouco desse hoje!
Porque sinto saudade da saudade de todos os tempos...

honey.int.sp.15/07/2017

Imagem retirada do Google.
 
Pulsando o tinteiro...

Tornar

 
Intenso
É o momento
Que se faz presente
O que passou
Está alí, está aqui
Está na retina
Na palma da mão
No degrau da escada
Intenso
É refazer o caminho
Tornar
Do olhar trocado
Mais que voar
Voar pra lá, voar pra cá
Voar de mãos entrelaçadas
Voar no sorriso da foto
 
Tornar

Tanto passado

 
Tenho tanto
De passado...e
Nada de futuro
Tanto caminho
Andado....e
Na minha frente
Um muro
 
Tanto passado

Amor do passado

 
Amor do passado
 
"O passado é como água que corre
e não a podemos segurar nas mãos"

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Amor do passado

Deixa-me amar-te!

 
Deixa-me amar-te!
 
Deixa-me amar-te

Deixa amar-te, trago o coração cheio
Deste amor que traz sabor a passado
Amar-te assim, sem nada de permeio
Amar-te sómente, sem hora, nem pecado.

Cegam meus olhos na garganta dá-se nó
Porque é Amor isto que a gente sente!?
Não amedrontes, não queiras deixar-me só
Não ensombres meu coração ou que fragmente.

Basta havermos sentido, não digas só ilusão
Ou que é simplesmente resto duma aventura
Diz-me que o que sentes, te vem do coração.

Constrange-me o que dizes, sou eu que padeço
Negação transforma-me a vida em noite escura
Escorregadio o chão que piso, e não mereço.

rosafogo

Soneto perdido no tempo.
 
Deixa-me amar-te!