UM POEMA, QUASE LEMBRANÇA

oi, da mota.

acreditas que eu não quebrei só o pé?! tive uma fratura, pequena, na tíbia, que hoje se chama fíbrola, e que o incompetente do médico plantonista, que me atendeu no dia da queda, não teve a capacidade de ver na radiografia. não adianta imobilizar agora, segundo o meu amigo, o grande ortopedista e jornalista também osmar de oliveira, que mais uma vez me atendeu de graça na sua clínica. e caso precise operar, vou saber no dia 24, ele também se prontificou a fazê-lo, sem cobrar um tostão.

j.

esta tela tenho hoje comigo. só lamento não ter conhecido o pintor, que já morreu. obrigado pelo carinho.

afeto,

j.

amigo helder, esta tela me diz muito. o menino que nela aparece está encostado numa canoa de pescadores, perdido, perdido, olhando o mar. pena que este menino já vai longe, ou já está longe, embora viva na tela.

abração,

j.

é um dos poemas que mais me tocam, talvez porque o escrevi com ausências que a vida me deu. e essas ausências me fizeram um homem triste, o menino, talvez feliz, eu o perdi de vista.

j

o menino, alexandra, cultivou barbas brancas e o hábito de fumar cachimbo. os olhos tristes são os mesmos, mas quase rudes. porque tornou-se um homem barbado.
afeto.

j.

um menino de barba branca,ainda vá lá...agora a fumar cachimbo é que não pode ser.cachimbo,não...

quem me dera, dorinha, eu pudesse escrever este primor que é Como Nossos Pais. infelizmente não sou belchior, mas posso te dar este meu pequeno poema.

beijo,

j.

o pior, minha doce amiga, é que as lembranças também nos entristecem, porque são lembranças. nossos ontens nos deixam impiedosamente mais velhos.

carinho,

j.

meu irmão poeta,
quem está sem palavras agora sou eu.

só lhe posso enviar deste outro lado do mar meu abraço fraterno.

j.

bruno, não some não. faz falta poesia de alto nível, como a sua. saudade.

mergulhe no meu blogue. pode publicar lá o que quiser. é aberto a todos.

j.

tá no meu perfil o endereço dele.