Poemas : 

Em sentinela ao nada

 
No alto do posto
O arauto está atento
Por movimentos dos suspeitos.

Nada a leste
Nada a oeste
Nada a leste do Ocaso.

Silêncio impera!
Silêncio de voz.
O Ouvido é rei...

Árvores ao vento
Sombras de nuvens em juncos esquecidos
E o som do grilo que orquesteia o nada
Ecoa no vão esquecido do silêncio.

As luzes da cidadela ofuscam ao longe
Com sinais de quer o sono pegar.
O sentido do sentinela seduz a suave noite deserta...

Eis que surge a suspeita.
Quem vêm lá?
E da sombra entre suaves lances de luar perdido
A transparecer o ser
Surge o meu suspeito favorito
O que me faz aquecer o coração
Nas noites que o calor é a dois.

Obrigado por teres vindo

E a noite não diz mais
A não ser o sorriso do silêncio do nada.


P de BATISTA

 
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Batista
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