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Cartas

 

Até hoje ainda guardo as cartas que me mandou.
Do mesmo jeito que chegaram, ainda estão agora.
A cor branca, com o passar do tempo, amarelou
E o perfume das florzinhas também foi embora.

Já passaram muitos anos que recebi suas cartas.
Suas promessas escritas nunca foram cumpridas.
Tudo o que me disseste, não passou de falsidades
E as minhas esperanças foram todas destruídas.

Hoje relendo suas cartas, lembro o tempo passado,
Do seu sorriso tão lindo que alegrava o meu viver
E só ficaram os espinhos do nosso jardim em flor.

Jamais pensei que um dia, minha sorte ia mudar
E o seu amor tão sublime, outro iria conquistar.
Destruindo, para sempre, o nosso castelo de amor.

Maringá, 04.02.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/02/2008 00:14  Atualizado: 05/02/2008 00:14
 Re: Cartas
Parabéns, João. Poema de grande harmonia e sensibilidade poética indiciando forte instinto poético.

h@p