Encontrei No Ar A Fragrância Da [Tua Pele]
As minhas mãos florescendo entre as tuas
Colorindo a vida com as cores do amor
Cores fortes
[De coisa boa que não desbota]
Num pedaço de céu que parece nem ter cor
Por onde se perdem leves os balões
Regressas sempre
Em palavras que afluem banhadas em saudades
No céu da minha boca
[Palavras vivas em mim]
Hoje sou feita de versos e um pouco de mar
Tenho a pele salgada de palavras desenhadas pelo teu olhar
E usei meu perfume floral
[Milagres de flores num vestido branco]
Degustei as romãs mais doces do que as maçãs que me oferecias
Sorris na distância dos quilômetros que não digo
Atentamente escuto o vento
Que vez ou outra trás o silêncio do teu beijo
Nas lembranças de minha memória
Feito abraço que não cansa que dá o mundo e o sonho e enlaça amor
Enquanto eu voo até mim para chegar antes da explosão dos ventos
[Para sempre...enquanto eu respirar________]
Ro Fontana
Tons Azul [Do Teu Céu]
Trouxe-me o vento
o toque mágico dos teus dedos
A acarinhar os vértices
dos meus [mais secretos] desejos
Em delicadas mandalas de cristal
Inundo-me do azul palidamente suave
No sorriso da lua
-mar revolto e chuva solta ao vento
Sei-te amor
A acarinhar os meus sonhos
No aconchego das nuvens
O perfume dos lírios
Os papéis de carta
As carícias do teu sorriso
Sussurros fora do tempo
-no perfume doce das pétalas de uma flor
[Teus os meus lábios criam asas]
E eu sei de cor
o sabor dos teus lábios nos meus
quando tu dizes que me ama
Ro Fontana
[Filtro dos Sonhos]
Encanta-me
o suave bailado
incandescente do amanhecer
Onde os sonhos despertam
nas notas do teu perfume
-Cortina de pétalas tecida [em sonhos ] em versos
num poema de amor ao som do sino dos ventos
A saudade bordada de tênues lembranças do teu sorriso
As flores de mel
acariciadas pelo toque da brisa [que soprava doce]
Sorrisos entrelaçando amores
-No aroma de incenso flutuam sonhos e poesias
O sorriso que nasce nos teus olhos
O toque mágico dos teus dedos
O sabor do licor de cerejas
A inspiração em silêncio
que transforma-se em versos para o meu Amor
-uma página em branco [nas carícias dos ventos]
Ro Fontana
-Aos 9 dias maio de 2017.
-[Re-inventando infinitos [meus].]
[...Preciso regar as flores do deserto!]
Um algodão doce, uma asa de anjo, uma música
e a fita azul que trouxe o cheiro do amor antigo
lembranças em cinza
e vermelho
[outras até sem cor]
O coração dilacerado e uma infinidade de silêncios
hoje eu preciso regar as flores do deserto!
[e as guardo no silêncio que abraça minha poesia]
Nos meus lábios um beijo frio
na lâmina do teu sorriso
nas cicatrizes antigas
os meus olhos de silêncios
[que sabem tolher poemas]
rasga as pálpebras e sangra a pele
onde o dia cega a escuridão
Arde-me ainda o teu beijo nos lábios que te recuso.
[faz-me falta algo mais que o teu corpo]
p.s
Eu respiro você...
[Você sente______¿ ?]
Por Ro
[Do Que Chamei De Amor]
[Do Que Chamei De Amor]
Longínquo e desajeitado
Um verão que não volta mais
Anula em mim a promessa feita
Causando um arrepio [vadio] em minha pele
Empunhando em riste o sabor amargo do silêncio
[Engana-se a solidão!]
Não há desejos, como não há estrelas no céu
Há uma chuva forte a espalhar as aflitas letras de um poema frio
Há uma tempestade na noite que se vestiu de céu
Explodindo cores e chuvas
Calo tudo o que há em mim
Meu sorriso é nostalgia
Sopro minhas dores na neve das páginas em branco
Em limalhas de luz quase derretidas
Chamo teu nome [que aprendi soletrar em silêncio]
Grito com meu olhar as mentiras que gostas de ouvir
Refletidas em vazios espelhos
Por entre paredes feitas de giz
.
Por Ro
QUANDO EU ME FOR EMBORA
QUANDO EU ME FOR EMBORA
Quando eu me for embora, levarei comigo
a madrugada e de meu pai, suas mãos rudes,
com que moldava, a golpes incisivos,um tronco
frágil
insubmisso, sempre em sentido vertical.
De minha mãe, não esqueço, a ternura que mandava, disfarçada,
por entre o pão suado e a manteiga. Assim cresci.
Quando eu me for embora, também não esquecerei, os luares
que percorri, envolto em ti, sem precisar de
leito. Assim cresci.
Mais tarde, pouco mais, hei-de lembrar-me daquilo que não fiz.
Mas quando eu me for embora, é porque morri, cá dentro,
por não saber cuidar de ti, amor-perfeito.
arfemo
Não É Poesia [É Dor]
Tem dias
... que a saudade dói ainda mais.
Misto de saudade e desespero,
eu olho para o céu e te procuro entre as estrelinhas mais brilhantes...
Quando penso que te encontrei,
aparece outra estrelinha,
um pouco acima,
do lado esquerdo...
-tão saltitante, brilha tanto que chega machucar meu olhar,
enquanto uma lágrima rola dos meus olhos,
eu ainda posso ver as mãos na cintura e ouvir a sua voz indignada dizendo,
[affff Ro eu não acredito que você me confundiu com aquela estrelinha sem sal e sem açúcar...!!!]
[Eu morro de saudade de você...minha Soso]
[Lágrima Que Dói]
Sopros de um céu em chuva
Um amontoado de palavras soltas no espaço
Vento frio sob as asas de um anjo
-Vasculho momentos
na nostalgia das [escuras e longas] noites
Procuro no céu a estrela mais doce
lanço ao ar e um beijo e espero que o jogue de volta
para suavizar a minha dor e anestesiar a minha alma.
p.s
[ ]
Muita saudade...
:(
[Voar Por Lugares Nunca Alcançados]
[Voar Por Lugares Nunca Alcançados]
Respirar cada partícula do amor
Absorver calmamente a inexplicável essência da felicidade
Conseguir minhas palavras juntar
Para lhe ofertar num leve sussurrar
Ouvir cada ruído, cada sussurro
Sentir teu suspirar
O toque da tua mão
Na minha pele [delicada e fria] pelo doce tom do prazer
Sentir teus dedos passando sem pressa
No contorno de meus lábios
Lendo, sentindo, decifrando
Os segredos mais ousados
[Aflora tantos desejos que tenho medo de morrer]
Inspirar o ar fresco desta madrugada fria
Observo a luz...vejo nitidez
Contudo...não consigo distinguir desejos e vontades
De ilusões e de sonhos
Sonhos? Uhum!
Sonhar os mesmos sonhos
Sonhos nunca sonhados
[Voar por lugares nunca alcançados]
Porque sentir o toque da [tua] pele
Será apenas e só
O sonho de saber o gosto de ti
Na ponta dos meus dedos...
Por Ro Fontana
[Como Adormecer Sem Antes Teus Olhos Amar?]
[Como Adormecer Sem Antes Teus Olhos Amar?]
Resquícios de palavras soltas e intercaladas de suspiros
Sussurras-me doces palavras em ordem desordenada
Hino ao amor entoado a cada gesto inacabado
Lembras-me em noites que o dia não permitia sonhar
[Resisto sonos por noites sem sonhar]
Um traço de luz, uma lágrima, e eu
A vida ao sabor do tempo em que as cerejas eram o vermelho da boca
[Espanto a dor]
Sempre te reconheci pelo reflexo de lua
Porque esqueço de respirar cada vez que me beijas
[Te amo em cascatas de notas musicais]
Caminho descalça de mãos dadas com o amor para onde o vento leva as promessas
Com o toque suave das tuas mãos
Nos meus longos cabelos negros e na minha delicada pele fria
A meia luz do luar a chuva cai pelo meu corpo e eu desejo só te amar
[Lábios puros de aromas de pele na pele]
Amor sereno e [in]tranquilo como o rio de água doce que corre para o mar
Danço ao som do eclipse lunar, sob o silêncio cúmplice do teu olhar
Nos mistérios que [só] se decifram por dentro das tuas mãos
Ao sabor [da minha] pele adormecida
.
Por Ro