Deixa-me beijar-te, meu amor,
como antigamente to fazia,
quando não importava qualquer dor
que nas nossas Almas se sentia!
Deixa-me sentir-te, meu amor,
como quando eramos crianças,
quando a vida tinha em nós outro sabor,
e nós, tinhamos nosso amor por confiança!
E o que dizer agora se a morte te levou?!
Em mim só há noite, dor e lágrimas,
uma fonte de alegria que secou ...
E viverás em mim como um eflúvio,
uma nascente de palavras e de rimas,
onde a minha solidão, desagua como um rio.
Richard Mary Bay
"o Último Romântico"