Sonetos : 

TORMENTAS

 
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TORMENTAS

O barulho da maré soava sorrateiro
invadindo um território viril, matreiro.
As correntezas vigorosas, perigosas,
arrastam consciências insanas, nervosas.

A mente moribunda espedaça primeiro
o porvir, se esfacela, impede que o obreiro
apascente as almas nuas; cargas assombrosas
de aspirações pervertidas, escabrosas.

A solidão da multidão tonta, pérfida
das virtudes, patrocina as banalidades,
imortaliza o sofrer; lágrima infinda.

A psique inebriada, vil, quanto te atormentas,
causa em ti dor, expõe tuas fragilidades,
levando-te a navegar nos mares de tormentas.

 
Autor
CHAGASFERREIRA
 
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