" SOMBRAS...SÃO AS PROMESSAS"
https://www.youtube.com/watch?v=Qx_S_hjUPTw
SOMBRAS ...SÃO AS PROMESSAS
Verde e vermelho são as cores da bandeira da TERRA DO NUNCA...
Porque nessas cores mora a VERGONHA ...E A MORTE
Alimentados com votos, que dão dinheiro aos partidos que apregoam, defender seus patriotas
Todos eles nada mais fazem que retorica
Os que conseguem o "CADEIRÃO"
"Embrulham-se" em ACORDOS/PROTOCOLARES assinados com tinta TENEBROSAMENTE CRIMINOSA
Verde e vermelho são as cores da bandeira da TERRA DO NUNCA...
Uma terra onde as trevas nascem em cada segundo e o poder do NÃO que escraviza e hipoteca VIDAS
SÃO SOMBRASSSSSSSSSSS...SÃO SÓ SOMBRASSSSSSSSS
Branco, é a cor vestida por aqueles que de forma briosa
Defendem o juramento que um dia fizeram
Branco, é a cor vestida por aqueles que lado a lado caminham na batalha desleal de um poder assassino
Mas branco, também é a cor vestida daqueles que acorrentados a ordens, MENTEM e NEGAM aos que só tem como promessa o acabar de vida.
SÃO SOMBRASSSSSSSSSS...SÃO SÓ SOMBRASSSSSSSS
VERGONHA...MUITA VERGONHA é a cor que tinge este povo que vira a cara para não saber
VERGONHA...MUITA VERGONHA é a cor que tinge este povo que grita GOLOS enquanto arrotam a cerveja que nem lambuzes e que escarram anedotas aos políticos enquanto todos eles matam os compatriotas
Covardes, canalhas é o que são... vergonhoso Zé Povinho
Segues as noticias com lamentos
Mas que fazes TU??????...povinho cego
Estás a espera que um santo milagroso saia do meio do NADA e TUDO faça acontecer???
Palermas...de que esperas para tirar os cravos das metralhadoras e construíres desta vez alguma coisa com as tuas próprias mãos????
SOMBRASSSSSSSSS...SÃO SÓ SOMBRASSSSSSSS
Arco iris será sempre a cor de quem é portador de uma doença que mata em silencio
Arco iris será sempre a cor de quem a todas as portas bate com valentia e sempre recebe NÃO
Não sou ninguém para escolher palavras licodoces e apaziguadoras
Apenas que lamento ter que assumir que nasci neste pais.
Nesta terra do nunca e que as promessas não passam de sombras escondidas por uma bandeira anedoticamente pintada a VERDE e VERMELHO
SOMBRASSSSSSSSS...SÃO SÓ SOMBRASSSSSSSS
Elisabete Luis Fialho
03-07-2014 13H30
Texto e Voz- Elisabete Luis Fialho
Imagem- Google e fotos
Inverno Místico
Lá fora o gelo cobre
Os campos e toda vegetação...
Na cidade, as casas
Ruas e avenidas,
São cobertas por
Nuvens em forma de
Pequenos tufos de algodão...
É a estação do inverno
Que impera... Congela.
Apesar das nuvens, o sol
Aparece entre elas como uma entidade
Espiritual e um lindo azul descortina-se
No céu revelando um colorido suave,
Mágico que encanta-nos.
É chegado o tempo, o momento,
Tempo de recolhimento, de introspecção,
De cuidar do jardim que habita no coração,
Se não o fez na outrora estação.
Ao som de uma inspirada música,
Da flauta mágica de Gunn
Ou do encantador violino de Vivaldi,
Participarmos duma catarse,
De uma verdadeira purificação espiritual,
Para na estação vindoura brotar...
Renascer... Florescer ainda mais bela,
Na plenitude do Amor, a flor mística da Alma,
Essência divina que anima a Vida.
*Elias Akhenaton*
“Eterno aprendiz, um peregrino da Vida”
ignoro
ignoro
o movimento previsto o rigor cientifico do viajar das nuvens
que vejo sobre o rio desta janela fronteiriça
em que me assomo
a olho nu parecem-me
bordaduras títeres, aguarelas vicentinas,
esbatidas a ponto sombra em azul maior
sei apenas
de um cais
onde as águas altas
apodreceram as ripas e as amarras
donde não saem nem retornam barcos
por vezes sei dos meus olhos cansados …
e deste olhar perdido em trocadilhos e metáforas.
O meu mundo
Pessoas passam
O tempo passa
Idéias cíclicas
Me impedem de dormir
Os ciclos passam
Pessoas tardam
Mas o tempo
Não perdoa se eu desistir
O tempo pára
Os ciclos falham
Quando pessoas
Me ensinam a prosseguir
Queria tanto ter uma escolha pra fazer
A ignorância alivia ao respirar
Esperava o meu mundo entardecer
Mas insisto em aguardar o sol raiar
Se certo e errado
Tiverem o mesmo lado
O que fazer com um caminho esgotado?
Se certo e errado
Tiverem o mesmo lado
O que fazer com um caminho esgotado?
O tempo pára
Os ciclos falham
Quando pessoas
Me ensinam a prosseguir
Queria tanto ter uma escolha pra fazer
A ignorância alivia ao respirar
Esperava o meu mundo entardecer
Mas insisto em aguardar o sol raiar
Música nascida de uma discussão filosófica sobre bem e mal.
O Renascer da Fênix
Estou no canto, em pranto
E desencanto,
Vivendo um momento triste que de
Minh’Alma aflora,
Chora...
O vento bate forte como se eu
Estivesse em alto mar com meu barco
Balançando nas ondas agitadas
Da amargura...
Em terra, que não é mais firme,
O vento continua batendo
Derrubando as flores do meu jardim
E a ave que habita em mim,
Não tem força para alçar
Seu belo vôo...
Contudo, preciso me levantar,
Sou PEREGRINO da Vida, destemido
Caminheiro, tenho que
ACREDITAR,
Ter FÉ que
Esse vendaval que se abateu
Sobre minha vida vai passar,
O mar vai se acalmar,
As flores do jardim renascerão...
E, enfim, a grande Ave Soberana
Que habita em meu ser poderá
Alçar seu belo vôo de LIBERDADE pelo ar
Num lindo céu azul
Tal qual uma Águia Fênix, ressurgindo,
Despertando, renascendo
Na Chama verde da ESPERANÇA.
Elias Akhenaton
Encontro Acidental
"Não te preocupes" - digo lhe em pensamento.
A tua memória anda vive em mim...
não por vontade ou esforço imenso,
mas porque o destino quis assim.
Vejo-a na rua a vaguear
levando consigo as compras do dia,
mal sabe que leva também o meu olhar
eu, a memória que a reconhecia...
E num cruzar lento, frente a frente,
reparo um brilho nos teus olhos espantados
aquele momento, de repente,
em que me reconheceste dos tempos já passados.
Repito então o mandamento,
enquanto revejo as memórias sem fim.
Não as esqueço, nem tento,
porque afinal foi o destino que o quis assim.
Mulher
Não sei como te explicar.
Amo-te, sinto-te em cada beijo
tento tudo, mas além do desejo,
és impossível de decifrar...
Será isto o Amor verdadeiro?
uma estabilidade recheada de dúvida e medo?
Sabes que sou teu, mas em segredo,
será que és minha, por inteiro?
Recordo o sorriso que me concedeste à pouco,
Recordo a carícia que sempre me dás,
mas o medo esse, consome-me em sufoco,
serei eu suficientemente bom? Terei eu paz?
Esta minha insegurança
apenas rivaliza com a minha desconfiança...
Ah que Diabos as levem e venha ela!
A mulher indecifrável, de todas a mais bela!
Solitude
De vez em quando,
necessitamos fugir
um pouco da azáfama diária
e nos isolarmos desta
vida estressante...
De preferência ficarmos
em contato com a Mãe natureza.
Porque é no silencio e
quietude d’alma,
nosso templo interior,
que podemos sentir
o pulsar do coração...
Ouvir os sons que
vêm das matas,
como o canto dos
passarinhos,
ou simplesmente
às águas do mar
ou de um rio, batendo
nas pedras suavemente...
Além de sentirmos o
ar fresco que impera.
Nessas circunstâncias,
nessa solitude,
recuperamos
nossa energia,
fazendo florescer
com todo seu
encanto e beleza a
flor mística da Alma.
Elias Akhenaton
" DIA DE NATAL"
https://www.youtube.com/watch?v=D3iLOa ... I3taUHkeyRpTli-A&index=88
Texto - António Gedeão
Voz- Elisabete Luis Fialho
Imagem e Som- Youtub
EU, MUTÁVEL!
O caminho da vida no espaço tempo parece ser feito de estações, paragens, acolhidas de transformações,autoavaliação, em cada década, há um estágio em evolução, novos valores, novas prioridades. Entro na quinta, da linha alta da vida, já passei da época da razão, agora tenho um encontro comigo mesma, descubro ser mudável, esse meu novo eu autosuficiente que gosta mais da própria companhia, não mais tem interesse ao jogo de ser aos olhos dos outros, as alheias opiniões.
Vive certa ansiedade com o tempo porque reconhece nele o valor de sua implacável determinação. Esse novo eu, não faz “tempestade com copo d‘água” quer experimentar mais o estado de sossego d'alma, a harmonia da bem aceita solitude.
Reconhece em” o não fazer nada”, a mais justa maneira de captar o momento que passa como o mais interessante tempo a ser vivido, a agradável sensação de paz, de sonhos...
Esse novo eu, parece mais sábio porque se preocupa com a saúde, com hábitos alimentares, reconhecendo suas limitações. O gosto torna-se mais refinado, o paladar mais apurado, tem melhor jeito de lidar com a carência afetiva aumentada, sabe reconhecer um amor desbotado, um vinho com gosto de cortiça. Os medos parecem in vitro e reconhecidos são os sentimentos mornos. Esse novo eu, é mais tolerante com as imperfeições, e mais refinadas são suas exigências.
Já espreita do fim uma nova visão mais complacente, por saber aceitar como certa a perecividade da vida e com isso refinar os valores aplicados aos conflitos que não se justificam com algum sentido.
Esse novo eu, reconhece que já foi criança, adolescente e que ser adulto é transpor fases como ponte de passagem à sábia velhice que chega com os outros “eus” engessados no tempo e libertos a cada nova fase da vida, como sabedoria, como completude, como segredo da existência, a cada 50... 60...70...90 anos de novos valores, novas descobertas.
Quem sabe chegando lá descubro, e então conto!
Lufague.
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