Num sonho que acabei de ter, de outras passadas vidas, Construí castelos com o pensar, Curei com as mãos nuas todas as agoniantes feridas...
Num sonho que acabei de ter, de vidas por mim vividas, Cavalguei o passado com um cavalo sem nome, Galopei léguas de lembranças que julguei no tempo esquecidas...
Num sonho que acabei de perder, abri de novo as feridas, Quando nas lembranças, o castelo se ruíu, e o cavalo Que julguei não ter nome, se apresentou como as dores por mim erguidas...