Poemas, frases e mensagens sobre amor

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre amor

Magna Carta

 
Magna Carta
 
Chegou a noite,
meu doce amor,
há peixes dançando por dentro das estrelas;
há anjos nadando no fundo dos mares;
há pássaros correndo nas estradas de terra vermelha
e amantes flutuando no espaço.
é este o milagre da vida:
o poema que o Universo escreve em todas as eras.
e tu
e eu
com olhos de crianças que nasceram agora
apenas nos limitamos
a contemplar o girar da saia do mundo
num beijo
donde salta sublime
uma lua que se despiu
para que Deus lhe devolva o paraíso...

Luíz Sommerville Junior
 
Magna Carta

COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]

 
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]
 
A Copa do Mundo
É um universo de emoções...
É a junção de um sonho,
Paixão e amor pela pátria amada;
Que é enaltecida através do futebol.
Esse conjunto que reúne nações...
Faz-se diferenciado de todas as modalidades
Esportivas dentre outros mundiais...
A nacionalidade, o amor de um povo por sua pátria é imensurável.
Aonde o sangue corre em suas veias.
Essa corrente de força unida fala alto aos corações,
Pois existe o amor de almas, mesmo que sejamos
Contra os desatinos de seus governantes...
Pausamos para então:apreciarmos um grande espetáculo
De raça, garra, luta e determinação.
Até mesmo de cenas que nos parecem
Quase impossíveis quase milagres...
Num arranque de força e limitação humana acontece o gol
Tão esperado para se fazer ecoar o grito preso na garganta.
Dessa forma a Copa torna-se o maior espetáculo do mundo;
Aonde os jogadores reinam como gladiadores diante de uma arena eufórica.
São craques numa harmonia tal qual uma orquestra cheios de maestria...
Pés dourados valsam: através de toques sutis dribles perfeitos...
Acompanhados de um coral em seu esplendor... (Sua torcida)!
Aos nossos olhos algo bonito de se ver, tão fantástico que ficamos estáticos
Boquiabertos, olhos arregalados, o coração... Tum,tum... Fascinados pelos feitos
Da bravura dos atletas que, nessa hora torna-se ilimitado em suas habilidades...
Entretanto são os mesmo pés que fazem as lágrimas rolarem sejam de alegrias e /ou
tristezas entre perdedores e vencedores!
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES!

Texto escrito para o concurso!
 
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]

SE CHAMA SAUDADE...

 
Passados anos

E na memória foi ontem...

Onde caminhei seguindo teus passos

Nos tantos dias que o calendário derramava

Foi ontem quando teu sorriso tímido

Deixou sua marca registrada

Não tem como esquecer...

Guardo os teus tantos papéis, beijo tua letra

Borrando os traços com minhas lágrimas

Se é amor não sei,

Só sei que se chama saudade...
 
SE CHAMA SAUDADE...

O Deus Que Habita Em Mim!

 
O Deus Que Habita Em Mim!
 
O Deus que habita minh'alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...

O Deus que habita minh'alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...

Vem do lindo azul do mar,
De toda à natureza,
Das matas verdes e igarapés,
Cachoeiras e do lindo
Canto dos passarinhos
Como o canto do rouxinol e
Do bem-te-vi...
Vem dos Salmos de Davi....

O Deus que habita minh'alma
É o Deus do Amor, da mística rubra flor,
Do peregrino e trepidante beija-flor,
Dos nobres sentimentos
E enlevados pensamentos...

Vem da chuva que faz brotar...
Vem do místico arco-íris
Com suas cores sutis...
Vem da melodia
Da inspirada poesia...

Enfim, o Deus que habita em mim
É o mesmo que está em toda parte,
Em tudo e em todos,
No meu e no teu coração,
Somos filhos da mesma criação,
Do mesmo Pai Criador,
Portanto, somos todos Irmãos,
Filhos do Amor!

Elias Akhenaton
 
O Deus Que Habita Em Mim!

Fragil se faz o sentir

 
 
 
Fragil se faz o sentir
numa juventude passada entre música,
pista, escola, praia e os teus braços
uma pena, uma lágrima, um sorriso,
e um riso aberto dançado afortunado

Depositados ternamente em minhas mãos
os beijos haveriam de fluir devagarinho
que teus lábios não são beijoqueiros
e meus lábios vivem sedentos de ti

Absurdo o amor ausente me instigava
a sentir-me culpada como uma parva
e no momento em que outra idade
exigente tudo definia e se declarava

Quão graciosa a mão afaga a face
num sorriso feliz e franco
e no olhar o brilho desse sorriso
haveria de revelar todo o amor

A esconder-se cobarde por trás dos lábios
e que se perdia nos beijos prometidos,
uns quantos na face outros nos lábios
doces, suaves, assim tão apaixonados

Mas, desse amor, importava saber o quanto,
o quando e o como, pois que por certo,
imponente o amor comanda a vida de quem ama

Maria
Praia da Torre, 09 Julho 2016

Música " Temple of Love " dos Enigma, acessível atravês do Youtube.
 
Fragil se faz o sentir

DESEJO

 
DESEJO
 
DESEJO

Hoje só quero teu beijo devagar
Terno, pacientemente no sossego de íntimos lábios
Num tempo criado por nós...
Apenas assistido por quietas paredes
Mergulhadas na cumplicidade de uma parca luz

Quero o carinho da tua mão na minha,
O suave entrelaçar dos teus dedos aos meus
Sentir o pulsar do teu coração no meu peito
Num abraço demorado,
Feito eterno neste momento...
Hoje te quero mais um pouco que outros dias,
Num desejo apressado, mas num encontro preguiçoso
Sem demoras em te sentir, em te amar...

Quero junto a ti respirar fragrâncias
Que emanam do fim das madrugadas
O cheiro matinal dos verdes quintais
Que sentimos no abrir das janelas...
Assistir no laço de um abraço os primeiros raios de sol
Que atravessam as gotas de orvalho quais diamantes
Apreciar as últimas flores de verão
Perderem suas efêmeras pétalas num vento displicente
Anunciando assim as tristes folhas de outono

Quero o adormecer de criança
No teu peito abrigo
Ouvir tuas histórias, em sorrisos... Em sussurros...
Ou colher tuas lágrimas da emoção incontida
Quero procrastinar contigo, porque já corremos tanto...

Desejo descansar no teu sono,
Sorver tua paz mesmo no barulho da tempestade
Fazer acontecer o que os sonhos antigos guardavam
Calar pra ouvir teus olhos falarem aos meus.
Atravessando minhas retinas, invadindo minha alma...
Hoje quero todos os amanhãs ao teu lado
E não mais um minuto sequer...
 
DESEJO

Para sempre te amarei

 
Para sempre te amarei
 
 
Me deixa contar-te um segredo
Um segredo que me mudou
Me deixa livrar-me do medo
Deste medo que me calou
Me deixa mostrar-te o que sinto
O que sinto faz muito tempo
Me deixa roubar-te um sorriso
Me deixa contar-te um segredo

Eu te amo e para sempre
Para sempre te amarei
E mesmo sem te ter ao meu lado
Ao teu lado eu sempre estarei
Porque eu te amo e para sempre
Para sempre te amarei
E mesmo sem te ter ao meu lado
Ao teu lado eu sempre estarei

Me deixa olhar-te nos olhos
E lembrar-me do que senti
Me deixa perder-me no tempo
Perder-me a olhar para ti
Me deixa lembrar o momento
O momento em que me vi
Do lado de dentro dos teus olhos
Abraçado a ti

Eu te amo e para sempre
Para sempre te amarei
E mesmo sem te ter ao meu lado
Ao teu lado eu sempre estarei
Porque eu te amo e para sempre
Para sempre te amarei
E quero que saibas, que sintas que eu nunca
Nunca te abandonarei
E mesmo que fujas, te escondas, que morras eu sei
Eu sei que te encontrarei
Porque eu te amo e para sempre
Para sempre te amarei

Versão reeditada de "Segredo" . Por favor clique no play para escutar a música.
 
Para sempre te amarei

FLOR DE LIS

 
FLOR DE LIS
 
Vem, beije-me,
Meu amado...
Com beijos ardentes.
Toque-me, meu amado,
Com toques suaves...
Pois sou como uma
Flor de lis, delicada.
Sinta o meu frescor,
Um cheiro de aroma suave
Deleite-se no meu corpo,
Que como uma chama
Ardente te espera.
Vem, toca-me, vem...
Por entre os campos,
Entre as flores
Os pássaros saúdam
O nosso amor.
Mas toque-me
Com maciez!

Imagem Google
 
FLOR DE LIS

AMOR PERENE

 
AMOR PERENE
 
Amor Perene

Trazes afeto no teu beijo morno

Nas manhãs azuis ou em tardes de verão

De exato tamanho teu abraço no meu corpo

Braços quais laços, elos de carinhos

Apertados....demorados...urgentes...

No tempo de ausência e distâncias cruéis

A dor consumia.

No gesto do encontro

A alegria renasce, dissipa a dor da ausência

E assim esse amor teimoso

Acende queimando os juízos.

E no mais belo cenário desse sentimento certo

Eu praia deserta, hospedo tu,

meu mar de ousadas ondas

Perene amor de um jeito nosso,

Que nasce todos os dias em êxtase,

Que adormece todos os dias em paz

No cuidado, no desejo, na malícia...

Longe, perto, pra sempre...

Vivendo cada dia,

Na certeza desse amor....
 
AMOR PERENE

SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.

 
SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.
 
Imagem: Google
https://www.flickr.com/photos/98411402@N03/favorites/page3

...

O grito do SIlêncio no silencio
É como os sons dos diamantes
Cortam no vácuo a anos luz
do tempo e espaço
assim... é a Verdade que se faz Justiça
e... Liberdade.

Paro

...

Penso

...

Na introspecção paro o meu pensamento
E ouço o grito do silêncio interior
O grito no SIlenciar da mente sã,
Entoando o som vocálico da vida
No inefável incensário
Caderno meu de fogo vivo
Que flameja no espelho
Refletindo o melhor do meu ser.

...

Num papel dourado
Da paisagem escalvada
Donde o negro dos olhos veem a cor
Da agitação das partículas de ar
Nos cumes do monte-Roraima
Monumento que em meu devaneiar
Faz movimento em meu olhar.

...

O que produz o mais puro prazer
O descanso para a minha loucura
Nas cidades perdidas no tempo
Que rasgando o SIlencio
A Verdade e a Justiça prevalecerá.

...


No que esta escrito no coração
Por não haver papel para escrever
Fica somente o que é essencial
Pois, a humildade é coisa de louco
Quando achamos que temos...
Já a perdemos...
Numa estranha vontade de tê-la.
...

Na tela d'alma pintada
Com a tinta eterna
Onde nada e nem ninguém
Pode apagar as lembranças
Do amor vivificado no espírito
Gravada na memória das vidas
Após vidas.

...

No SIlenciar em mim

...

De mim

...

Para mim

...

No voltar a reencarnar
No fogo vivo da vida
Do que eu acredito.

...

Ray Nascimento
 
SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.

OUÇA: QUERO VER VOCÊ

 
OUÇA: QUERO VER VOCÊ

Ouça:
Quero ver você

Antes
De o mês acabar,

Antes
De a vida acabar...

Preciso juntar
Seu destino ao meu
Pelos refúgios
Da minha estrada perdida

(Um caminho,
No seu,
Me achará...)

Dispense
O que irá me dizer

Suspenda
O qualquer improviso

Apenas sossegue,
Chegue e
Me enlace...

(Nem disfarce
O choro, o sorriso...)

Não.
Não usemos
A palavra amor

Não.
Não violentemos
O silêncio das frases

Só serão
As brisas indeléveis,
Suaves do momento
Amordaçando o barulho do tempo,
Audazes...

Seremos poeira apenas...
Grãos ao relento
Suspensos
Ao nosso próprio
Vento

(Anverso
De versos
Sem versos...)

Esgotaremos
As dores das almas
Nos linhos suados
E brancos
Sob nossos corpos
Desdobrados,
Embolados
Sobre a trama
Crua e reta
Do ranger dos estrados...

O resto
É apenas o dejeto
D’um passado
Divagações d'um amanhã
Que o miolo equilibrado
Do universo
Sacode e
Explode...

Então ouça:
Quero ver você

Antes
De o mês acabar

Antes
De a vida acabar

(Antes
que o amor,
De amor me mate)
 
OUÇA: QUERO VER VOCÊ

Os Poetas Do Luso Na Festa De Halloween

 
A noite de Lua Cheia prometia calafrios de medo, quando cheguei ao castelo mal assombrado do TrabisDeMentia, fantasiado de Conde Drácula, com gel no cabelo, e os caninos pra fora, terno preto e uma capa preta de fundo vermelho, com os olhos arregalados (ele tirou o óculos e colocou lente...rs), recepcionando todos os poetas do Luso-Poemas para sua festa de Halloween.....hohohoho!

Mil Demônios! Os poetas do Luso estavam irreconhecíveis com suas fantasias de terror!! O pessoal da administração, Valdevinoxis, Godi, Vera Silva, Paulo Afonso Ramos, Pedra Filosofal chegaram num bloco (tipo de carnaval) fantasiados de preto com a máscara do Pânico na cara e o pedido de demissão na mão, deixando o Conde Drácula Trabis querendo sugar o pescoço de todo mundo na festa!!! Que horror!!

Depois chegou a madrinha da festa, a Luso do mês, a poeta Ibernise fantasiada de Abóbora do Halloween, num vestido laranja luminescente, que se destacava mais que todos, com seu brilho e sorriso, como quem diz: - Cheguei!!!

A música ao fundo era de terror, saída de um imenso orgão de três tubos, dedilhado por José-Ruda fantasiado de Dom Casmurro. Conforme eu ia entrando na sala, cheia de teias de aranhas e morcegos voando, reconhecia mais amigos do Luso. O José Silveira estava de chapéu preto, tipo o “Homem da Capa Preta”, declamando seus poemas em cima de um palco para várias poetisas fantasiadas de bruxas, entre elas a Betha, a Vóny, a Karla Bardanza, a Nanda, a Fatinha Mussato, a LuisaMargarida, a Roque Silveira e a ConceiçãoB, que levantavam sua vassoura em sinal de alegria!!! A Marlise, vestida de Anja de asas negras e vestido vermelho, jogava água benta em volta do palco.

Do outro lado da sala estava o poeta sedutor Alberto da Fonseca, fantasiado de Homem Morcego, com sua língua pra fora, querendo lamber a caçarola que estava em cima da mesa, onde estava toda a comida da festa. De repente, o Antonio Paiva, fantasiado de Diabinho Vermelho, deu um susto nele, cutucando-o com seu tridente afiado. O Alberto olhou pra ele, sorriu e apertaram as mãos. Quando o poeta LuisF, escondendo sua face com um capuz misterioso, se aproximou dos dois e perguntou meio desconfiado: Vocês são meus amigos??

Outras poetisas estavam dançando um rock estilo gótico no meio da sala: a Ledalge, fantasiada de Salamandra vermelha, com asas pra voar até seu amado, a protetora da fogueira da festa:; a Carolina de diabinha num vestido justíssimo de cetim vermelho; a Eliana Alves de Mulher Vamp e sedutora: a Glória Salles de óculos escuro num vestido roxo de cetim, com uma rosa vermelha na mão: a Zélia Nicolodi de Anjo Negro, com asas enormes nas costas; Ângela Lugo de Mulher Aranha e meia de arrastão e bota preta de verniz; ROMMA parecia uma Deusa da Grécia antiga; Vania de vestido de oncinha; todas dançavam no mesmo ritmo numa coreografia sensual.

Os amigos poetas ficavam em volta observando: Alemtagus, estava fantasiado de Príncipe das Trevas, com um cavanhaque misterioso e mostrava suas cartas que nunca enviou para Margarete, fantasiada de Mulher Gato, com um macacão colado no corpo, lambendo suas garras de vez em quando. O caopoeta ficava pelos cantos, com lentes brancas nos olhos, encorporando um fantasma.

De repente, alguém gritou: - O José Torres sumiu!! Ele estava fantasiado de Gasparzinho e ficava voando por cima de nossas cabeças, com a Maria Cura pra lá e pra cá, até que saiu pela janela e não apareceu mais, até o lançamento do seu último livro.

Enquanto isso, na biblioteca do Conde Drácula Trabis, estavam os intelectuais da festa: Henrique Pedro, fantasiado de Homem Esqueleto, mas não fez dieta; Jessé Barbosa de Zé do Caixão com unhas postiças, cartola na cabeça e capa preta; JSL com a bandeira do seu novo Partido, fantasiado de Zorro e sua espada de prata; Amandu de Padre Exorcista e água benta; o Júlio Saraiva fantasiado de Nero e escudo na mão: o Improvável Poeta de Bruxo Druida; Q14 de Cavaleiro do Apocalipse Now; Batista de Corvo; Luis Nunes e Bruno Villar abafaram com sua fantasia de “Tropa de Elite”; o fogomaduro veio a caráter com sua fantasia de Homem-Chama, investigando se tinha alguém plagiando sua fantasia...e a Sandra e a Amora se vestiram de dupla sertaneja, pois foram contratadas pelo Trabis, para cantar na festa. A Alexis estava fantasiada de secretária do Trabis, ficava anotando tudo o que todos falavam.

Quando as doze badaladas “ noturnicas “, começaram a tocar no relógio enorme e antigo de madeira no canto esquerdo da sala, o freudnaomorreu saiu de um sarcófago em pé do lado do relógio, fantasiado de Múmia e com um cheiro horrível de enxofre.

As fadinhas da festa serviam os convidados, todas vestidas de borboletinhas coloridas: Liliana Maciel de rosa; Cléo de laranja, Felicity de azul, MariaSousa de verde-água, Rosa Mel de amarelo; Rosamaria de violeta; Fhatima de dourado; Claudia Guerreiro de prateado; Maria Verde de carmim-cintilante; Fly de lilás; “ci” de vermelho; Sonia Nogueira de azul-marinho; Rosafogo de cobre. AnaCoelha estava de Sininho ao lado do Peter-Pan glp.

Duas convidadas lançaram seu livro na festa: Vanda Paz, fantasiada de Morticia, com uma peruca preta e uma mecha branca, trazendo “as brisas do mar” em suas mãos; Mel de Carvalho fantasiada de Madame Butterfly trazendo “no princípio era o Sol” em suas mãos. Enquanto isso, na porta do banheiro feminino, Avozita fantasiada de Maria Antonieta, "A Louca", estava entregando maçãs vermelhas para as moças sedutoras da festa, entre elas, HorrorisCausa fantasiada de Índia da Amazônia, com o arco e flecha na mão.

Engraçado foi ver o poeta Edilson José chegando na festa, fantasiado de “Elvis Presley” e óculos espelhado, dizendo pra todos: - Elvis não morreu, companheiros!!! A Luta continua!! E o poeta Jaber de Batman voando pra todo lado, tentando pegar o Coringa da festa, que surpreendentemente era a fantasia do poeta Carlos Ricardo. Morethanwords vestida de preto, com uma dália negra em seus cabelos, entregava velas vermelhas para os convidados.

Lá pelas tantas da madrugada a poeta Tânia Camargo, fantasiada de Viúva Negra, surtou de vez, pegou todos os seus pertences e foi acompanhada pra casa pelo poeta Gil de Olive fantasiado de “O Homem da Cobra “, aquele que não para de falar um só segundo. Trigo entregava os sobretudos na porta principal, vestido de Mordomo do Vampiro. Haeremai entrava e saia pela porta do palácio, num vestido esvoaçante azul, como se fosse uma modelo de passarela, tranzendo nas mãos A Intemporalidade dos Sonhos.

E, ainda fizeram uma serenata pra Lua Cheia, acompanhada pelos poetas: Carlos Teixeira Luis fantasiado de Fantasma da Ópera; Gyl de Pirata do Caribe; Flávio Silver de Zombie; Antonio Manuel R. Martins de Darth Vader, o vilão negro do filme Guerra Nas Estrelas; Sterea fantasiada de Joanna D’Arc; Quidam de Highlander; “Mim” de Maga Patalógica; Nitoviana de Romeu de Shakespeare e RosaDSaron de Julieta. Todos cantaram pra lua e ouviram o uivar do Lobisomem, que era a fantasia do Lustato.

Mas, no final, sempre tem que ter uma surpresa para deixar a festa inesquecível. O anfitrião Conde Drácula Trabis chamou a atenção de todos, mandou o DJ, que era a fantasia de Xavier Zarco, colocar um tango “La Comparsita” e chamou uma mulher misteriosa que estava no canto da sala, toda de preto, num vestido de fenda na coxa direita, com uma máscara de lantejoulas vermelhas e seus cabelos soltos cobrindo suas costas nuas. Eles dançaram calientemente, deram um show e quando terminou a música, ele inclinou o corpo da mulher, olhou nos olhos dela, aproximou seus lábios nos lábios dela e mordeu o pescoço da mulher, sugando seu sangue....Enquanto todos queriam saber quem era aquela mulher misteriosa, que estava morrendo nos braços do Conde Drácula Trabis, para virar uma Lady Vampira da Lua Cheia.

- Tire a máscara! Tire a máscara! - Todos pediam num só coro. Concordando, ele revelou a identidade da mulher. Todos ficaram em silêncio até quando a poeta Vóny Ferreira gritou:

- Olhos de Lince!!

*dedicado a TODOS os amigos do Luso-poemas, sem exceções, com carinho, com humor e amizade. Desculpe-me por não lembrar de todos, o Luso está crescendo todos os dias. Se você desejar fazer parte desta festa, mande uma PM pra mim, que incluirei seu nome e fantasia.

DIVIRTAM-SE!!!
 
Os Poetas Do Luso Na Festa De Halloween

"O Silêncio das Estátuas"

 
 
Preciso tanto descansar...
deitar-me a repousar
sobre a terra ...
abraçar o céu
beijar o mar
aí ...
só para eu ter a certeza
que a lua que dança nesta cidade
de cais embriagados pelas pontes
é a mesma
que se noivou com o Sol

nesse tão longe
que é o mais perto
deste mim
a repousar...
o meu destino...
agora!

Abre tuas mãos, meu amor,
solene coração de seda,
e... sente ...
o tombar ...
da coluna marcial
a fechar...
o círculo
mudez do meu gritar
combate!
ah, se houvesse força para lutar ...
mas aos milhares...
os velhinhos e as crianças dobram os joelhos
erguem aos céus os seus olhares
e ... oram ...
escuta-se ao longe o cheiro do fumo ...
um cavaleiro rodopia
no campo de batalha
ainda vocifera:
- vencemos! -
coitado, não enxerga
que é dono dum deserto...
baixinho, quase inaudível,
o murmúrio uníssono do hino
abraça a cruz de Deus
rogando por piedade ...
e... todos se foram ...
Cristo ?
Quem sabe quando e se Ele voltará...

Entretranto, minha querida,
arranco do meu peito
o medalhão que te ama
abre as tua mãos , meu amor,
e vê como brilha o ouro
desta minha invisível oferenda ...
sou teu
hoje e para sempre
ainda escuto os metais
inventados para serem donos
da carne que dilaceram
já se ergue a bandeira
dos que venceram
os derrotados...
não morreram
beijaram o sagrado
abraçados ao chão
descansam...
ao meu lado ...

... nos três volumes de História Universal ...

Luiz Sommerville Junior, 280620112044
 
"O Silêncio das Estátuas"

Coração de algodão doce!

 
Coração de algodão doce!
 
Fiz uma infinidade de algodão doce
E atirei-o para o céu para ficares doce,
Voei até lá e fiz um coração gigante,
Nem entendeste que fui eu,
mas ficaste radiante.

Este poema quero rimar a olhar para ti,
Sem tirar os olhos de ti;
Apreciando, o teu incómodo pestanejar
E dizer-te tanto com um olhar.

Vamos ter uma linda conversa,
jogar um jogo para ver quem diz menos
até a alma ficar imersa.

Quero ficar assim cega de amores,
Para nunca curar todas as minhas dores.
Secreta olhando-te, eternamente
Moldando o coração com a mente.

O coração que moldei era uma imensidão,
Que as mariposas ficaram alienadas de emoção;
Ficou próximo do exemplar,
o que revelei por momentos,
Mas voltaram os pesadelos obscurecidos,
Para despedaça–lo num só acordar.

Ana Carina Osório Relvas/acor

https://acor13.blogspot.com/2021/11/coracao-de-algodao-doce.html
 
Coração de algodão doce!

O HOMEM QUE SUMIA COM AS PALAVRAS

 
O HOMEM QUE SUMIA COM AS PALAVRAS

Era um processo sui generis, sem qualquer explicação plausível: Cada vez que ela o acusava de algo que ele não tinha feito, sumia-lhe uma palavra do seu léxico pessoal. Essa palavra perdida, por mais que ele tentasse resgatá-la por dias a fio, jamais ressoaria novamente em sua boca. Isso parecia a ele uma espécie terrível de feitiço maldito... De fato, um efeito devastador para aquele homem calmo e silencioso que possuía uma imensa paciência para compreender a sua mulher, de índole visivelmente histérica. Esse terrível dano colateral ele teve que assumir e suportar em segredo, afinal, tinha lá as suas vergonhas e orgulhos. De início, ela pouco se apercebeu do que estava ocorrendo. Estava muito mais preocupada em vomitar nele seus recalques que, não eram poucos. E ele sempre dava um jeito de substituir as palavras apagadas da sua mente por sinônimos delas, enfim, dava os pulinhos dele para que ela não percebesse, para que pudessem seguir a vida da forma o mais normal possível. Porém, eram tantas e tantas as vezes em que acorriam as acusações que seu vocabulário foi se extinguindo, drasticamente, inexoravelmente... Em uns poucos anos ele, homem de cultura razoável, passou apenas a balbuciar frases entrecortadas. Mas graças ao seu esforço e capacidade de síntese, ainda se fazia por entender. Porém, ainda, e cada vez mais rapidamente, foi perdendo completamente a capacidade de formar qualquer sentido às frases, tal a carência de significado que elas aparentavam a quem ouvia. Mas era em casa onde ocorria o pior: quanto menos se fazia entender, mais sua mulher o acusava e o espezinhava por ele não conseguir nem mais se dar ao "trabalho de se defender", como ela alegava. Era tal fosse um réu confesso para ela. O problema finalmente escancarou-se aos amigos, à família. Tornou-se nítido para todos. Ninguém entendia o porquê dele não dar um basta àquele relacionamento doentio que estava dizimando a sua capacidade de agir como um ser humano que raciocina... Porém, o certo é que tudo foi se sucedendo de forma natural para que culminasse naquele dia fatídico: uma última acusação injusta dela. Pronto. Sumiu-lhe completamente da língua, da mente, dos olhos, o significado e até os sons dos fonemas da última palavra que ainda faltava para ele perder: a palavra amor - e essa foi a primeira vez em todos aqueles anos de convivência juntos que ela percebeu que ele estava mudo.
 
O HOMEM QUE SUMIA COM AS PALAVRAS

Está na hora

 
O mundo é mais belo pela madrugada
Quando os pássaros já voam e o Homem ainda sonha
Quando o Sol arrependido devolve ao mundo a sua cor
Mas é breve o instante
Ao longe o caos vai trepidando
Seus passos, lentos, se apressando
Sem pressas, louco, atropelando
Com tempo, pouco, reclamando
Às portas da demora:
Está na hora...
Está na hora...
Está na...

E eu vou, já vou, só mais um pouco

O teu cheiro travestido é travesseiro
Onde encosto o meu rosto entorpecido
Onde me entrego à lembrança por inteiro
E pelos campos da lembrança vou perdido

E perdido te acho
Toco-te ao de leve a face
Fito os lábios vincados num sorriso
E me curvo em ti
Não me soltes deste abraço
Não me deixes só
Não me deixes nesta hora
Pois eu sei que está na hora
E tu bem sabes, está na hora
Que é só esta, está na hora
A nossa hora, está na hora
Agora, está na hora
Agora, está na hora
Agora, está na hora
Ago...
 
Está na hora

Uma arvore não deixa de ser poesia no outono depois de tantas folhas escritas na primavera …

 
Uma arvore não deixa de ser poesia no outono depois de tantas folhas escritas na primavera …
 
Falseei o tempo que fazia nos meus olhos
Mas não o sentimento…
Entornado…
Quando chegavas,
Embelezando as palavras
Feito sol nas madrugadas…
Feito arco na íris
No silêncio nublado
Das lágrimas …

Acabei por abandonar a fé de um abraço,
Mas não o coração entrelaçado de saudade
Que sangra a esperança de voltar
A ser amor
Nos rodapés dos teus lábios …
Na curva cega dos teus ombros…
No espaços entre abertos do teu dorso…
No colo uterino do teu gosto …

Sei que tornei-me lago infértil debaixo do teu barco, quando prometi ser maré...ondulando o azul mais raro… na busca intacta do teu âmago, soprado em cada gesto gentil de afecto…

Hoje… depois do volume doce das promessas expiradas, do açúcar emagrecido na ilusão, sobrou um coração inquieto que te ama, agora que voltaste a ser sonho soberano ….
 
Uma arvore não deixa de ser poesia no outono depois de tantas folhas escritas na primavera …

Para todos os Luso-Poetas!

 
Para todos os Luso-Poetas!
 
Não te sintas pequenino,
Se as luzes da ribalta em teus pés não tocarem,
Sente-te feliz como um menino,
Diverte-te escrevendo, vivendo e rindo,
Pois só os cegos, não verão em ti, fascínio!

Não decaias por entre gigantes,
Que nada têm para te ensinar,
Vê-os apenas como os elefantes,
Que há muito cá andam e têm experiência para dar,
Que podem ajudar e momentos partilhar…

Não condenes os vencedores,
Por terem a fama conseguido,
Apenas chamaram mais atenções dos leitores,
Desta vida, deste livro,
Que por eles foi bem merecido!

Não desistas de tentar,
De batalhar por um momento,
Em que possas chorar, rir e contemplar,
Pois de nada serve o sentimento,
Senão for para o mostrar!

Cospe o que sentes, mas deixa para que outro possa pensar e interpretar…

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Dedico a todos os leitores e escritores do Luso-Poemas... Desde os mais lidos aos menos lidos (Sem disitnção).

Pois todos são dignos, e todos são escritores!

Abraços e Felicidades a todos!
 
Para todos os Luso-Poetas!

O amor encontrou-me algures

 
O amor encontrou-me algures
 
O amor encontrou-me algures
e chamou-me logo de meu amor
murmurando obstinado
que era p`ra toda a eternidade

Como se eu fosse mar
ele me beija na mansidão do sol
Como se eu fosse a lua
ele me incendeia como um cometa
Como se fosse o horizonte
ele me oferece o mar no meu olhar
Como se eu fosse pássaro
ele me acaricia na brisa esvoaçante
Como se eu fosse flor
ele me rega com a ternura de sentir
Quando eu grito
no silencio da saudade
ele me acalma e me embriaga
na doce loucura de ser
Como sou paixão
ele me alimenta de sonhos, de quereres
e nas noites frias, ele me dá
o fogo dos sonhos alados
rasgando o céu no infinito desejado

Escrito a 28/01/10
 
O amor encontrou-me algures

EFEITOS COLATERAIS DO AMOR

 
EFEITOS COLATERAIS DO AMOR
 
EFEITOS COLATERAIS DO AMOR

Ahhh o amor...
Violentamente manso
Chega e ocupa todos os cantos
Difícil crer que amar fosse isso
A emoção absurda, faminta, escancarada...
E então vem a invasão de um desassossego bom

Amor...
Arrasando o óbvio, o costumeiro,
Amolecendo o juízo...
O amor vem em curvas, displicente até
Sim, o amor vem rodeando, peçonhento
Nada certo ou calculado, ou mesmo planejado.
E quando menos se espera: vem o bote!

Domina devagar, cresce qual erva adubada
Que nem trepadeira em arames
E vem, chega posseiro, cheio de bagagens,
Porque nunca é breve,
O amor ou fica e te enche o mundo de purpurina
Ou faz um estrago que anos não se repara.

Descompassando literalmente o coração,
Com seus arranhões, ou cócegas, te faz um bem enorme ou fere sem dó.
Mistura de conforto e tormenta ao mesmo tempo
Aquece com uma paz que inquieta a alma
Capaz de mudar o rumo, quem se é, até quem se foi...

Faz brotar pelos olhos o sentir delicado, a entrega de si
Quando chega no peito, instala-se um nó ou um laço...
Não sei...

No efeito inebriante,
Brinca com os pensamentos
E refaz as cenas da memória dezenas de vezes, construindo sonhos...
O amor te faz mais apurado, intensifica o observar,
Mas também te desconecta do mundo

O sábio age como tolo, e os tolos sempre amam...
E tudo fica mais poesia, sons, cores...
sabores, sorrisos, gestos, estações...
Prioriza tudo que se sente,
Revira do avesso e dobra os espaços...

Amor....
Que loucura!!!!!
Não há Darwin que teorize ou encontre o elo da sua evolução.
Inexplicável, indecifrável, indestrutível...
... coisa de Deus!

Talvez não seja nada disso...
 
EFEITOS COLATERAIS DO AMOR