Olinda Paraiso da beleza ( ao amigo Caito )
No bloco Anárquico,
Virgens de Verdade
Nas Prévias Carnavalescas de Olinda,
Da tardinha a saudade,
Pôr-do-sol no Alto da Sé
Com uma beleza exuberante,
O lugar encanta qualquer um,
Pertinho também algo bem comum
Uma feira de artesanato vale a pena visitar
Pois quando chega-se em Olinda
O difícil é parar!
Encanto-me com a cidade
E com sua riqueza cultural.
Nas praias de Itamaracá,
O mar calmo e os bancos de areia
São como Enseada dos Golfinhos,
Onde cantam as sereias
No Pontal de Jaguaribe,
Encontrei um caro amigo que escrevia o desapego
Escrevendo sobre Olinda lá na Praia do Sossego,
Perguntei ao caro poeta: o que escreves meu irmão
Eu escrevo sobre Olinda pois de lá sou cidadão,
Me chamo Caio, de Olinda cidadão
E posto no luso-poemas toda a minha criação
Pois lá bem mais que poetas, somos todos coirmãos!
Livre em teus braços
Olhando o horizonte,
No fim de tarde ao por do sol,
Avistei no brilho do meu olhar,
O reflexo do teu sorriso,
E por onde quer que eu vá.
Sinto no vento,
O cheiro do teu perfume,
Me levando a ti buscar,
Seja no azul do céu,
Ou no verde azul do mar,
A ti o coração entrego.
Ouvi no silêncio das grandezas,
O murmúrio dos teus lábios,
Despejando gentileza do amor,
Feitas das tuas palavras,
Judiciosas ao meu coração.
Vaguei nas tuas entranhas,
Escondidas em tuas manhas,
Encontrei um oásis de amor,
Onde tive paz, e de onde não quero partir.
É uma prisão que me liberta e deixa feliz.
Nas artimanhas dos teus abraços,
Dos aconchegos, verdadeiros,
Em que acordo ao despertar,
Nos quais eu findo contigo,
No desejo de amar.
Recupero minhas forças
Nos encontros ao luar,
Onde livre em teus abraços,
Sinto-me forte e verdadeiro,
Um anjo, um potro matreiro...
Para quem a cerca do seu potreiro,
São as tranças do teu amor!
Em busca do amor
Já trilhei campos e guerras
Já vaguei por tantas terras
Que nem posso mais lembrar.
Hoje já dos tempos cansado
Por tantos caminhos trilhados
No porto dos deserdados a muito aportei.
Depois de anos passados
E de tantos passos errados
O tempo cobrou seu preço.
Os anos levaram minha juventude
A idade deu-me tracos rudes
E em minha busca não achei nada.
Os ventos apagarão os rastros na estrada
A vida não deu-me nada
E a história em mim morreu.
A memoria se foi com o tempo
E como pó de terra ao vento
Não pode mais ser achada.
Hoje por conta do destino
Acabou a minha estrada
Sem o encontro do amor.
E como um cavalo voltando a querência
Vejo que a conciência de mim já foi varrida
Talvez para não dar a mim saudades da amada não conhecida!
Metades
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Por entre barcos a vela,
Os ventos criam capelas,
Para o cântico do amor
Nos corações ecoar.
Ecoam ao longe
Pairando sobre o mar
Buscando em algum ponto
Uma garrafa encontrar,
Com um bilhete nela escrito,
Que se o amor não for finito,
Quem a ama vai achar.
Assim navegam garrafas de esperanças
Em varias correntes marinhas,
Algumas procurando metades suas
E outras metades minhas!
O boteco da paixão
Sou cantor das madrugadas,
Vejo a noite, em garrafas sepultadas,
As almas de tantas paixões.
Vejo a noite, almas e homens em prantos,
Por amores que foram tantos,
Que se contar darão milhões.
Vejo a noite, homens bebendo aos borbulhões,
Com os olhos vermelhos da cachaça,
E de chorarem as emoções.
Vejo a noite, tanto Paulo e tanto João,
Que por perderem a amada,
Afogam as mágoas no balcão.
Vejo tudo isso e tomo hoje como lição,
Pois depois de perder a amada,
Sou mais um bêbado que afoga as magoas,
No boteco da paixão!
Pelos olhos escritos amores traçados
Poéticos são os versos
De quem escreve sobre o amor
Mas bem mais poéticos que os versos
São os olhares de um casal apaixonado
Que compõe sem palavras
O mais lindo poema rimado
Pelo destino escrito
E pelos amores traçados
Mas só conseguimos ver estes poemas
Quando estamos enamorados
Sedentos do olhar alheio
De quem mostra-nos o traçado
Onde entram os pontos e virgulas
De um poema inspirado
Brotando do coração
Cada palavra do recado!
A força do amor
Uma fatalidade...
Uma pancada Um acidente...
E do passado mente apagada
Do amor...
Ficou o sentimento
Na lembrança...
Nada resta de a quem o amor ostento
Nova vida...
Antigos amores
Lembranças...
Voltam-me em gotas
Sonho...
É o que guia minha vida
O destino...
Este é Deus quem determina
A pessoa a quem amo...
Esta já reencontrei
Na lembrança das tristezas...
A amada eu achei
Na quase perca da minha vida...
Voltei de entre os mortos por amor
Como sou hoje...
Sou extrema alegria
Trago hoje no meu peito...
Trago um amor a quem até a flor reverencia
O meu unico medo não é a morte...
Mas sim perdela outro dia!
Amor de gurí
Eu ti amo, eu ti adoro, eu sou louco por ti,
Eu quero ter em cada dia a teu lado
Um sonho encantado como sonho de guri
Que suspira em voz mansa
Lembrando de uma trança que só pode ver em ti.
A trança dos caminhos em trilhos curvilineos
Que o amor faz pela gente,
Quando encontra um carinho que e mais que inocente,
É pureza e verdade o caminho sem maldade que nos trança o coração,
Pois na mente mais correta, o que tráz senssação incerta e um caso de paixão.
****Transformar****
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Transformar...
É tocar em outro tom
O tema de uma canção
É deixar vir a boca Há voz do coração
Ttransfornar..
É mergulhar e reemergir
Sem jamais deixar fugir
Ha alma do coração
No encontro da paixão
Transformar...
É morrer e renascer
Em outra encarnação
Em busca da alma gêmea
Sem saber a direção
Transformar..
É penetrar as tramas
Todas do amor
Sem medo de sofrer
Sem medo de ter dor
Tapete de flores
Longos carpetes floridos são as trilhas por mim seguidas.
Algumas com perfumadas flore
E outras com floreiras perdidas
Em certos momentos o perfume das rosas
Em outros com seus espinhos feridas
Também em minha vida trilhas de orquídeas trilhei
Em algumas encantei-me com sua beleza
Em outros sobe as arvores em que crescem
Dos rigores do inverno d`alma me abriguei
Hoje revendo as trilhas de flores que trilhei
Recosto em teu colo meu dorso vendo o quanto eu errei
Pois trilhei toda a vida campos de flores
Mas foi no rigor do inverno em meio a horrores
Que teu amor encontrei!