Poemas, frases e mensagens de VónyFerreira

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de VónyFerreira

De todos os nomes que me chamares...
um, eu saberei que é meu.
- MULHER!
Vóny Ferreira
O MEUS BLOG AQUI...http://vonyferreira.blogspot.pt/

"Nos teu dedos" Poema escrito e declamado por: Vóny Ferreira

 
 
 
"Nos teu dedos"   Poema escrito e declamado por: Vóny Ferreira

Acenando com amizade

 
O céu no olhar espalma-se
no cintilar das estrelas
que iluminam os seus cabelos.

O sorriso aberto ao mundo
são flocos de neve flutuando
no universo que abraça rezando
pedindo a Deus
por todos os que ama!

Vóny Ferreira
 
Acenando com amizade

Deixa-me...

 
Hoje que fujo de mim
não questiones nem te abeires
do meu caminho tão flutuante
onde escorrego e me deito.

Deixa que me afogue nas lágrimas
que ardem dentro dos meus olhos
que imergem triunfantes
no cume de um despenhadeiro.

Hoje estou partida ao meio
metade de mim quer sobreviver
ser como o girassol em busca de luz
agarrar-me às asas de uma águia
para chegar mais perto do sol.

A outra metade quer morrer
rasgar a pele com uma navalha
esvair-me no sangue que jorra
pregar a minha vida numa cruz!
Vóny Ferreira
 
Deixa-me...

Parabéns, Nanda! "Cântico ao Amanhecer"

 
Do nunca
Farei um talvez
Agora…
Que apenas me resta
Pouco mais
Que um depois.

Do após
Saberei que o sempre
Será unicamente
Uma sóbria tentativa
Que dependerá apenas de mim.
Agora…
Que simplesmente me resta
Este nada
Esta estrada
Sem ti
Dentro de mim.
Que me sobra simplesmente
Esta vontade férrea
De viver de um sempre
Que não tem certeza alguma.
Agora…
Que Galgo mares
Que sobrevoo planícies e serras
Como se fosse uma águia
Que sobrevive apesar das feridas.
Agora…
Por esse céu afora
alimentada do vento e do mar
Que se agitam contra as rochas
VÓNY FERREIRA

[b]pode ser lido também aqui:https://www.facebook.com/VonyFerreiraescritora

Nota: Poema dedicado à Poetisa e amiga Fernanda Esteves (Nanda) que hoje comemora mais um aniversário. Com eterno carinho e amizade, VF
escrito a 28 de Fevereiro 2014[/b] —
 
Parabéns, Nanda!  "Cântico ao Amanhecer"

"Triste Olhar" (Poema escrito por Ledalge e lido por Vóny Ferreira vídeo com poema declamado)

 
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Ah, esses teus olhos vazios!
Que tudo vêem e nada sentem
Me dói, ver-te ausente
Na imensidão do amanhã!
Você viveu sem encanto
Não que esse não tivesse!
Mas, não teve na vida alegria
A não ser escolher essa vida vazia
Que agora te faz falta
Você é essência de mim
Faz falta pra mim esse teu vago olhar!
Eu queria poder te dar tudo
Mas, principalmente o direito de amar!...
Oh, mundo cruel!
Devolva o meu Léo!
Que tanta falta me faz
Sinto imensa amargura!
Pois você foi a cura
Da minha forma de amar!....

(Ledalge)
 
"Triste Olhar"  (Poema escrito por Ledalge e lido por Vóny Ferreira vídeo com poema declamado)

(Professores) homenagem

 
(Professores) homenagem
 
Professor/a querem roubar-te o ensino ou será que as flechas que te infringem são uma espécie de instrumentos rudimentares a dizimar a veracidade da história?
Nem o intrépido Pedro Álvares Cabral vos salva? Ele que renasce nos manuais de história com o sorriso dos Deuses invisíveis como se de repente fosse histórico o abraço que em tempos remotos deu a um povo desprotegido, com arrogâncias déspotas ?
Como cognome é coisa que sempre embirrei, chamo-lhe livremente o audaz, já que reza a história, sem que os terços tenham sido antecipadamente benzidos, que D. Pedro se encantou com a ingenuidade daquele povo bom. Que descobriu o que já existia, abrindo as comportas para a deportação de escravos oprimidos.
Desde quando isso é um feito de que nos devamos orgulhar?
Ensinai, professores, ensinai, com os vossos olhos brilhantes. Com o vosso amor à profissão que um dia abraçaram. Ensinai esse afecto feroz à história, sim… até que eu e outros meninos cresçamos e tenhamos os neurónios activos.
Para que escrevamos história de trás para a frente, sem rasuras inúteis, ou choremos a nossa história, na poesia dolente que nos sai da alma, com a afabilidade que nos caracteriza. Como se a penitência secular fosse esta malvada sina de subserviência camuflada de humildade. Ou ainda… este fado Amaliano a sair-nos das entranhas.
Não desistas da luta, professor/a. Eu admiro-te. Ensinaste-me a ver a luz que expirava nas minhas sombras. Não vergues perante o teu cansaço, Mesmo que uma Ministra de voz cacarejante vos impinja regras novas pondo em causa muito do que vos foi concedido.
Não desistas do RESPEITO QUE TE DEVEM…

(VÓNY FERREIRA)
 
(Professores) homenagem

Toquei a tua alma

 
A menina dócil que ainda sou
Aprisionou o sol com as mãos
Deixou no bico de uma andorinha
Uma rosa perfumada em botão.

Desceu aplanando à tua janela aberta
Pelas escadas ocultas do vento
Para que inalasses o perfume da rosa
E o guardasses no teu pensamento.

Vestiu-se de conchas e olhou as gaivotas
Sedenta do mar e de abraçar o crepúsculo
Tocou a tua alma com mãos de seda
E achou nos teus olhos um porto de abrigo

(VÓNY FERREIRA)

Nota: Que o dia 28 de Fevereiro, querida amiga,
se repita por muitos e felizes anos, Parabéns e
já agora... destaco a grande felicidade que tenho
de teres nascido no mesmo mês que eu, Fevereiro.
Tudo de bom minha boa amiga.
Beijos

"Recanto onde te espero..." um novo blog com Poetas Portugueses e Brasileiros. Veja aqui...http://vonyfereeira.blogspot.com/

O meu blog individual: http://vony-ferreira.blogspot.com/
 
Toquei a tua alma

Dedico-te (À Betha Costa)

 
Não me calo

este calo

tira-me a razão.

Não me calo!

Porque falo?

-Porque me dói

o meu dedão!!!

PS: - À Betha Costa, querida e rezingona amiga
 
Dedico-te  (À  Betha Costa)

VALE TUDO (?) (Vóny Ferreira; AnaCoelho e Amora)

 
Diz-me… amiga.
Vale tudo?

A cirrose agonizante
a cristalizar o fel?
O absurdo da arrogância
A poluir a ponderação?
A cobardia
a dejectar impunidade?

Não amiga
não vale tudo!

A consciência não é prostituída
é premissa evidente,
o fel turva o coração.
Não , amiga
não vale tudo
quando a raiz
tem carisma e força
sincera vontade
galga a montanha feroz.

E que valor teria
um afeto pago com ouro,
uma palavra arrancada da boca
à força cega da desonra?
Vale a contração da alma inquieta
que ao engôdo se curva
rendida, amiga, aos vínculos férros
do absolutismo?

Diz-me… amiga
Faz sentido
Leiloar a amizade?

Vale tudo?

Os rios sepultados nos olhos
A banalização sistemática
Dos nossos sonhos?

Não amiga
a amizade
É sublime sentimento
adorna o rosto
na leveza do sorriso
e o sonho prevalecerá.

(VónyFerreira; AnaCoelho; AMORA)

[b
 
VALE TUDO (?) (Vóny Ferreira; AnaCoelho e Amora)

O amor descrito a 4 mãos... dueto com samanthabeduschi

 
O sol nascente faz da nossa pele lençol
e com ela agasalha o seu calor
na doce espera de outro açoite da nossa conspiração.

O sabor do meu amor
é de romã;
autêntico sabor
de artimanhas
só meu...

Na cor romântica
daquelas sementes
de manhãs
cresço as flores
que já viraram cânticos
e coloriram o espaço
quase quântico
que entre nós existe
entre a música e o calor.

Deixa-me louca,
entoe os átomos cristalinos,
crisântemos átonos
do desejo temerosos,
micro-sons florescentes e ansiosos
pelo nosso beijo multi-cor.

Beija-me a boca
e assim seremos
um acorde de flores e bemóis,
sentidos sustenidos
num concerto de imagens de rosas
e vermelhos.

Até consumirmos
o nosso desejo
na luz da lua incandescente
a abrir o breu da noite...
e o nosso corpo trémulo
que se transforma em girassol:
conjuntura do amor sem pudor,
da doçura e do movimento.

Madrugada faz o relógio girar
ao nosso favor,
como um açoite contra o tempo
e contra o sol!

Ah, meu doce amor
suga-me a língua!
Além da vida, das cores
e dos sentidos.
Deseja-me atrevida
nessa nossa cantiga
enluarada...
pura margarida musicada
e desprovida
de despertadores.

Que esse ritual sem limites,
insultuoso passeio
gostoso do corpo
mate os nossos apetites
de sabores proibidos...

O nosso abraço cansado
Acama-se na nossa alma
florida, completa, colorida:
imagem de um cantante
e dançante poema
esperando sempre
outra noite,
outra conspiração,
outro açoite do amor
contra o tempo...

Samanthabeduschi e Vóny Ferreira
 
O amor descrito a 4 mãos... dueto com samanthabeduschi

EM BUSCA DE TI... Dueto; VónyFerreira e Haeremai

 
Abrigo-me
nos olhos dos peixes
Para que chorem por mim
A saudade
a galopar no meu coração
carente,
Sedento do mel que me dás…

Navego em ti
Nas águas cristalinas da destreza
Quando em mim, respiras
E me despes na loucura do desejo!

Procuro-te
na noite a cerrar as sombras
nos afagos impenetráveis da lua
Com o corpo em brasa
incendiado de desejo.

Encontro-me
Ofegante no teu peito
Em orgias nostálgicas
Perto de mim
No meu infinito de ti

Perco…me
Como um cego
Nos caminhos do teu beijo.
Abro-me em espiral
como uma flor,
nos teus braços

Em cavalgada de prazer
Em orbitais de sonhos
Quando te desnudas para mim
No sentimento perverso do ser

PS: Vóny Ferreira e Haeremai
 
EM BUSCA DE TI... Dueto;  VónyFerreira e Haeremai

Um novo dia espera-me... (À Karinna)

 
O azul do céu que trago no olhar fecha-se por momentos, numa tristeza que sacode todo o meu corpo. Perante a intempérie que as nuvens enegrecidas juram é com algum desespero que vou procurando o arco-íris que se forma tardiamente por detrás das nuvens ameaçadoras. Abro os braços como quem reza e deixo que o meu olhar se canse de olhar o horizonte. Milagrosamente a esperança abraça-me com uma sufocante envolvência e volto acreditar que depois da tempestade vem sempre a bonança.
As saudades que eu tenho das rosas vermelhas que floriam no meu rosto e que parecem querer seguir a impetuosidade do vento, desfolhando-as e transformando-as numa cor anêmica. Ah… mas eu sou uma vencedora, sou… prometo-me! Com todas as forças que me restam ei-de inventar arco-íris nessas nuvens enegrecidas que me atormentam.
Ei-de cheirar o alecrim sempre que o vento sacudir com violência a minha alma em busca de luz. Ei-de conseguir limpar os rios do meu próprio sangue para logo depois beber o sol com o céu dos meus olhos.
Não desistirei nunca… jamais! Em cada abraço que recebo, em cada palavra de esperança que tatuo no meu coração é como se uma nova vela iluminasse a minha alma. Nada derrubará o carinho que os meus amigos me trazem e todos aqueles que me amam.
Por certo vai ser essa luz que me é transmitida por essa corrente de amor maravilhosa que a partir de agora irá embalar a minha insônia com o encanto milagroso da aurora.
Um novo dia espera-me… amiga. Espera afinal a todos nós que agarramos a esperança com os dentes cerrados para que ela não nos fuja definitivamente.
Vóny Ferreira
 
Um novo dia espera-me... (À Karinna)

Homenagemaos prefessores e Educadores de Infância

 
Muitas vezes no recreio da escola sentava-me sozinha no degrau da porta que dava acesso a uma das salas de aulas. Ficava ali inerte, a observar os meus colegas a brincar, como se ficasse anestesiada com aquela saudável algazarra, que no entanto me parecia passar ao lado.
Observava com alguma apatia o rodopio incessante dos meus colegas, e por vezes sorria para dentro de mim das suas infantilidades. Tinha a idade deles, mas estranhamente sentia-me mais madura, o que foi sempre uma sensação terrível.
- Lembro-me que alguns brincavam à apanhada. Outros, entretinham-se a ver rodopiar os peões que eram jogados com mestria no pátio da escola. Os peões com uma perícia inacreditável, giravam... numa dança de ballet sobre si mesmo, e eu quase que ficava tonta dessa dança incessante que ia acompanhando com os olhos.

As professoras, em dia de sol, tagarelavam entre elas enquanto iam espreitando os seus meninos a brincar, numa euforia de pardais recém-nascidos.
Lembro-me que a professora Eduarda, (que parecia pressentir a minha tendência para o isolamento,) me sorria muita vez quando me descobria sozinha, naquela inércia de mosca assustada. Por vezes ia ter comigo e dizia... " vai brincar, querida, vá lá...! Eu acenava "um não teimoso" com a cabeça, mas sentia-me feliz que ela se preocupasse comigo.
Ainda hoje, quando regrido no tempo e relembro essas passagens da minha vida, revejo os olhos azuis da professora. E sinto uma saudade enorme, um carinho intransformável!
- Recordo-a no seu sorriso sereno, como se mergulhasse no mar de um passado demasiadamente longínquo, onde as memórias permanecem intactas. As recordações desses tempos da escola reflectem-se no fundo da minha alma, num saudosismo e carinho intraduzível. Por isso hoje, professores, me apeteceu falar e escrever para vocês!
Tenho o maior respeito e carinho pelo vosso trabalho, pelos valores que nos incutem e pelos ensinamentos que nos servem depois de base para que prossigamos na sede de maior aprendizagem.

Entristece piamente que alguns... (demasiadas pessoas) não tenham a percepção da importância que um professor ou educador de infância poderá ter na formação de uma criança e quantas vezes (ainda) na sua estabilidade psíquica.
Comigo aconteceu isso, por isso o testemunho hoje.
Muitas vezes a criança revê na professora a mãe ausente. Recebe dela o companheirismo e o afecto que não tem em casa, por variadíssimas razões.
Esse foi o meu caso, em tempos áureos.
A minha mãe levantava-se nesses tempos difíceis, de madrugada, para ir trabalhar. Pouca disponibilidade e disposição tinha para me acarinhar. Sendo como fui ( uma criança extremamente sensível), acabei por projectar na professora primária,a necessidade da sua atenção redobrada, e foi nessa reciprocidade fantástica que me fui soltando e libertando da tristeza que parecia acompanhar a minha tenra idade. Para além desse aspecto fundamental foi da minha professora primária que tive o maior incentivo para fazer o que hoje faço quase por necessidade. "ESCREVER"!
Nessa perspectiva feliz, só posso ter o maior respeito e admiração pelos professores.
Por isso, acima de tudo por isso... lhes dedico este texto e o poema.
- NINGUÉM JAMAIS PODERÁ RETIRAR-VOS A IMPORTÂNCIA DE SEREM OS GRANDES RESPONSÁVEIS PELOS HOMENS E MULHERES QUE AJUDARAM A FORMAR. Bem hajam!

Professor/a eu aqui te homenageio
Com cravos já que se aguilhoa a liberdade
Não desistas da luta nem emudeças o receio
Pois é imperecível a tua vontade…

A perpetuidade floresce nas tuas palavras
Na dádiva magnânima do teu saber
Pintas o mundo às cores enquanto ensinas
Num ABC persistente que ajuda a crescer!

Com cores berrantes traduzes a natureza
Em desenhos geométricos repletos de magia
Falas das letras, matemática ou biologia
Como quem conta aos meninos uma história.

Quantas vezes esqueces a tua própria luta
Ou fazes das tuas palavras um acto de heroísmo
Ao desprezo ignóbil dos governantes, respondes
Com o sacerdócio e abnegação do teu ensino!

(VÓNY FERREIRA)

NOTA: - Todos os meus poemas, contos e prosas estão registados na SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES e IGAC / Último registo em Fevereiro 2009
 
Homenagemaos prefessores e Educadores de Infância

Vamos fazer quadra(?)

 
1 ) - Se o rio corre para o mar?
para onde correm as nuvens?
De tanto me questionar
A minha mente ganhou ferrugem...
(VÓNY FERREIRA)
2) - Por muito fui irrequieta,
Andei pelo mundo errante,
Depois de ser Luso Poeta,
Vivo da boa escrita amante.
(BETHA COSTA)
3)- A tua mente enferrujada
não foi capaz de concluir
que toda a nuvem é tentada
a com o vento fugir?
(re)velata)
4)- As nuvens no céu a cama vão preparar,
as luzes apagar, e deixar o amor reinar...
Soprar na brisa a Esperança,
acalmar a Alma quem tanto pede e não alcança...
(morethanwords)
5)- Tua mente ganhou ferrugem?
Ando eu num mar de nuvens
Reina em mim a preguiça!
Tu vens brincar feita criança
(ELISABETE FIALHO)
6) - Pobres nuvens tontas correm
Lá no céu em desalinho
os pássaros atordoados fogem
para na terra encontrarem o ninho.
(SÃOZINHA)
7)- "As águas dos rios correm
Deixando pra trás esperanças,
Doutras nascentes que trazem
Cismares de novas lembranças"
(STEREA)
8)- As águas corem para o rio
as nuvens correm para o mar
Como pássaro tremo de frio
novo coração hei-de amar!
(HAERENAI)
9)- Pois se cismar sempe fosse
Assim, acorde seráfico,
Bem haja quem cá me trouxe,
Fico-me em transe cismático!
(STEREA)
10)- Queria ser o mar,
para nele te encontrar...
Ser o vento e longe de ti não ficar...
Ser um rio, no teu mar,
nele me encontrar e para sempre te amar...
(morethanwords)
11)-Amo o mar em plenitude
Durmo nas suas ondas flutuantes
Elixir da juventude
Onde se encontram os amantes.
(HAERENAI)
12)-Fazer quadras, porque não?
Bonitas e bem rimadas
Escritas com o coração
E com frases prateadas.
(ALBERTO FONSECA)
13)-Mil anjos e querubins
O mar em reviravoltas
As ondas em cambalhotas
Maresia, desejos e afins!
(TÂNIA CAMARGO)
14)-Da ferugem do meu pensar
construi laços de ternura
os rios correm sempre para o mar
uns mais ferozes
outros com mais brandura.
(SÃOZINHA)
15)-Queria ser o aroma do teu doce versejar
Um novo despertar, no brilho do teu olhar
Queria ser a paz, nesse teu sonho por sonhar
O anjo que te guia nas noites sem luar.
(LILIANA MACIEL)
16)- A minha alma anda ao largo
De um mar revolto insurrecto
Mas rio manso me embarco
Na escrita do teu projecto...
(ROQUE SILVEIRA)
17)Desses Poetas, belos são os pensamentos
que aqui escritos são acalentos,
até afastam da vida os aborrecimentos
A todos vocês meus agradecimentos.
(Lufague)
18)-Nesta quadra gritar o que me está na alma entalada,
as nuvens podem escrever,
que por ti sou amada,
passeio-te no pensamento, foste com o vento...
(morethanwords)

Mesmo não te podendo ver,
és o meu alento...
Mas como quadras não sei fazer,
só tenho olhos para te ler...
(morethanwords)
19) As mulheres a navegar
Palavras, sal e mar
Os homens não vão participar?
Não vale depois que tudo se acabar!
(TÂNIA CAMARGO)
20)-Se o pensamento enferruja
De tanto que pensa e pensa
Vou num pé volto no mesmo
Só para calçar os meus pés de vento
(LISPARETO)
21)-As águas correm pro rio,
tentando me enganar.
Como enganam os teus olhos,
fugindo do meu olhar.
(JOSÉ SILVEIRA)
22)- MITO PRIMORDIAL

Do rosto emergiu uma flor,

A flor desabrochou como queria,

Assim nasceu o Amor,

E dele a Noite e o Dia.
23)-O com teu sal me cobri
Numa prece em oração
Disparou me coração
No momento em que te vi
(arfemo)
A SEDA DAS PALAVRAS
23)-As nuvens meus anjos são,
vieram sonhar-me na noite,
ajeitar o coração,
e dar-me o perdão...
Beijaram no mar,
as palavras que fui deitar,
verguei meus joelhos,
pedi conselhos...
O rio para o mar hoje não foi,
veio em braços,
a minha resposta trazer,
num grande laço, que finalmente hoje te vou ver...
(morethanwords)
24)-Andei descalça na neve
Queimei os meus pobres pés
Depois matei a minha sede
Com o sal imenso das marés...!
(VÓNY FERREIRA)
25)- O com teu sal me cobri
Numa prece em oração
Disparou me coração
No momento em que te vi
(HAEREMAI)
26)-Um dia perdida a Esperança
Depus as asas do Condor
Sem asas e de Cupido a lança
Obvio...foi-se o rasto do meu Amor.
(luciusantonius)
27)-Nuvens brancas de algodão
Toquei nelas com o dedo
Passei nelas com a mão
Abracei o sonho, no meu coração.
(MIM)
28)-Esses teus olhos fugidios,
cismam desencontrarem dos meus.
Na foz; juntas, águas do mar e do rio.
Uma lição; para o meu e o teu olhar.
(JOSÈ SILVEIRA)
29)-Nuvens brancas peculiares
Crescem da ferrugem, são cabelos
Se te conseguires espelhar
São carinho que trazes, presos
(MIM)
30)-Só agora aqui cheguei
A esta verdadeira desgarrada
Já venho tarde, eu sei
Mas com vontade e garra

Pena que seja só uma quadra
Mas do tanto que gostei
Força aí nessa guitarra
Que eu ainda não acabei...

Já volto daqui a nada
Agora vou ali além
Cheirar o ar puro da madrugada
Que eu gosto e sabe-me bem!
(CLEO)
31)-E chegaste bem a tempo
Com as tuas quadras encantar
És como as asas do vento
Chegas a qualquer lugar

Não te chegou uma quadra
Era logo de imaginar
Porque tens a poesia no sangue
Uma era pouco para poetar

Volta! Traz a inspiração
Quero esta desgarrada continuar
Com versos e uma canção
haverá sempre musica no ar
(HAEREMAI)
32)- Chegaram as duas a tempo
E eu não perdi mais lugar
Vim logo para a desgarrada
Com as unhas a tocar

Lindas meninas, do vento
Que trazem poesia no olhar
Cantemos a todo o momento
Não nos vamos nunca calar

Soltem os barcos sem tormentos
Abanem as ancas a dançar
Deixem agora a Vony dormir
Que ela amanhã, vai cantar
(MIM)
33)- Das marés melancólicas sorvo o gosto
E nessas águas profundas naufrago
Busco a essência que é parte desse todo
Driblo o tempo, que na retina trago"
(GLÓRIA SALLES)
34): A TODOS OS AMIGOS
QUERO POR AQUI AGRADECER
POR VEZES TAMBÉM É PRECISO
CONFRATERNIZAR E BRINCAR
(Vóny Ferreira)
OBRIGADA A TODOS!
 
Vamos fazer quadra(?)

Malditos Pedófilos

 
Não te armes em avestruz, que vive amarfanhando a cabeça na areia, numa fuga desenfreada.
Não te escondas nessa cobardia nojenta, que entope os teus poros de abutre, como se os lavasses num poço de dejectos. Assume de vez a bestialidade dos teus actos. Consegues, meu grande cabrão?
Olha-me nos olhos, canalha!
Salga-te nas minhas lágrimas, sua besta!!
Humaniza-te, estupor…!
Tu és o mais decadente horror, desta contemporânea realidade, que diariamente nos traumatiza.
Inferniza-te no inferno de onde emerges, até que te reduzas a cinzas a flutuar numa chaminé perdida.

Deixa-te ficar nos recantos malditos, aqueles que conheces bem, quando no silêncio promiscuo da noite, assaltas as tuas vítimas
Morre lá enregelado, até que os vermes te cuspam, num protesto silencioso.
Abomina a tua própria decadência, até que um anjo te raspe com uma lâmina, a consciência adulterada.
Meu reles, aproveita… renasce dessas cinzas flutuantes, penitenciando-te desses horrores.
Olha-me nos olhos, canalha!
Engole as sublevações das tuas vítimas! Engasga-te no teu próprio fel.
Não segredes em surdina os teus pecados ao vento, não assobies para o lado, porque nenhuma guilhotina te pode perdoar.
Vês algum papagaio de papel romper os céus? As mãos que o seguravam estão agora trémulas de medo, meu estupor!
As lágrimas das tuas vítimas já nem sequer correm, como o rio que atravessa o meu pensamento, que se esvaiu em estrume.
Sabes ler, idiota?
Sabes deambular nos caminhos do céu, e ver a beleza das flores silvestres, que rompem da terra com a naturalidade da vida?
Não sabes… canalha?
Porque empurras para o inferno, a inocência das crianças que espancas e violas?
Diz-me… filho da p...!
Vóny Ferreira
 
Malditos Pedófilos

Cascata de Sílabas

 
Cascatas de sílabas
Em júbilo crescente
Ampliam os caminhos
Dos rios do meu sangue

Vertigens e sonhos
Crepitam-me nas veias
Num fogo ateado
À essência das palavras.

Ah… meu sepulcro divino
Onde escondo sonhos furtivos
Onde divago e me desvaneço
Num passeio de sonâmbulos!
(Vóny Ferreira)
 
Cascata de Sílabas

Perda (Sobre o aborto)

 
Será que ainda me sorris do sepulcro avermelhado onde os rios asfixiam por debaixo das pedras? terei feito tudo o que podia por nós…?
Hoje…
deitei-me na minha insónia, vi-te percorrer os caminhos que nunca conhecerão os teus passos. ouvi o eco da tua voz, sussurrar-me ternuras acetinadas.
estranhamente…
olhaste-me com uns olhos lacrimejantes, como se me quisesses pedir algo em nome de todos os anjos que não vieram a este mundo errante…
ah, nem sei se foi um sonho ou um pesadelo. sei unicamente, que o céu era negro . que um tubarão assassino aniquilava a tua alma em forma de feto, com os seus dentes trituradores, enquanto eu gritava o meu pavor nos suores quentes, onde um dia foste gemidos de amor, a percorrer a seda da epiderme de quem te gerou e negou a vida…
nunca terás um nome. no entanto… imagino-te aqui, no afago eterno de umas mãos que te desenham no desespero cálido das palavras. choro-te enquanto escrevo, porque o maior pesadelo é quando a consciência se reduz a um vácuo sem procedentes…!
Terei feito tudo por nós?
(Vóny Ferreira)
 
Perda (Sobre o aborto)

Parabéns Helen de Rose! (Poemas desta autora e meu lido por Vóny Ferreira em vÍdeo)

 
Outubro veste-se
de novo…
de vermelho garrido
larga o sol mais intenso
nas folhas que beijam o chão
sagrado do meu País .
No teu País, verde e amarelo
Começa generoso o verão
No meu País cinzento
Acorda lentamente o frio.
No entanto…
são as cores das flores mais belas
que perfumam o dia 28 de Outubro
O dia do teu feliz nascimento!

Parabéns, querida Hélen!

(Vóny Ferreira)

“Na sombra da Lua”

Fogueira de sentimentos
Queimam em incensos de desejos
Em bolhas de sabão meus pensamentos
Ondas azuis silenciosas em sutis lampejos.
Sou a imagem das flores na primavera
Recebendo o beijo das borboletas amarelas
Enquanto a sombra da Lua nos espera
Nas lunações enfeitadas em lindas aquarelas.
Nossas recompensas são os momentos
Em que a terra rodopia no espaço lá fora
E a órbita do tempo pára em movimentos
Dos nossos íntimos unidos com amor no agora.
A vida só vale a pena por imagens
Ao lado de quem amamos e nos interessa
Em voos rasantes acima das nuvens
Sentindo cada segundo sem nenhuma pressa.
Traz o seu sossego, tire o seu relógio, fica comigo
Enquanto o sol se deita no horizonte do fim do dia
Sussurrando palavras de amor ao meu ouvido
Isto é o que eu desejo e me interessa: paz e harmonia.
Quero amar na sombra da Lua
No salto quântico do Universo
No céu da imensidão, totalmente, sua
Seguindo o caminho das estrelas nestes versos.
Mesmo que seja por um instante eternizado
Por nossos beijos de amor em cada estação
Sentindo nossa vida fluindo no ventre apaixonado
Do êxtase que faz tirar o fôlego do nosso coração

(HelenDeRose)
 
Parabéns Helen de Rose! (Poemas desta autora e meu lido por Vóny Ferreira em vÍdeo)

Carta de Despedida

 
O tempo é de balanço. Não de recriminações, nem tão pouco de assimilar culpas ou desaires.
O tempo é unicamente de reflexão. Há quanto tempo o não fazíamos?
Neste dia ensolarado onde as sombras se infiltram pelas brechas da nossa alma, o melhor caminho é sentarmo-nos no chão, absorver o ar envolvente como se estivéssemos com falta de ar. Ouvir de seguida os pássaros que se desinteressaram dos horrores quotidianos, porque o destino deles se cumpre no preciso momento em que chilreiam para nos encantar.
Experimenta essa paz aqui ao meu lado. Sentes? Respiras esta fantástica sensação de liberdade?
Descomprimamos as palavras e codifiquemos a naturalidade abstracta com que tudo acontece nas nossas vidas. Nada é por acaso… dizem.
E não é, de facto!
Talvez por isso, neste momento… o coração se adense neste remanso agitado, de peregrino sem fé. Mas não desiste. Teimosamente segue ainda o compasso das suas batidas, como uma andorinha perdida que não desiste de procurar o seu ninho. Repara, ouves?…
Apercebes-te como ainda bate? Como se emociona quando nos atrevemos a olhar nos olhos?
O amor lá está, debruçado entre os próprios joelhos em sinal de abandono e lamento, mas espera-nos!
É perceptível ainda os gritos que nos lança em silêncios de vidro, nos gestos. Sente-se as angústias que se filtram com as lágrimas derramadas, mas o amor lá está… à nossa espera, sim! É uma questão de sabermos ouvir…
A jangada de paus, onde tu eu temos andado numa aventura de prisioneiros do sonho, acaba de sofrer um rombo colossal. Abanou mas não afundou. Cabe-nos então a tarefa de recomeçar a reconstruir o que ficou danificado.
Os ramos de alecrim que pusemos juntos aos lirios no topo da jangada, ainda irradiam o seu perfume suave e embandeiram os nossos mais belos ideais.
O amor verdadeiro é isso… sabias?
As tempestades varrem muitas vezes as praias, como se um maremoto se agigantasse à nossa frente para nos mostrar a pequenez do que somos, mas logo depois vem a luz da aurora devolver-nos a esperança, como se nos atravessasse o coração através dos olhos do anjo que nos guarda.
Por mais que alguns tubarões esfaimados tentem beliscar as algas que nos servem de manto verde onde repousamos as esperanças e os velhos sonhos, cabe-nos a nós remar com as próprias mãos no mar infinito dos nossos ideais cujo pôr-do-sol nos indica o infinito…!

(VÓNY FERREIRA)

texto incluído no meu romance
O DESPERTAR DA MARIPOSA/editora: Temas Originais
 
 Carta de Despedida

Dragão Alado (voz : Vóny Ferreira)

 
Espera dragão alado
Quero acompanhar-te no teu pesado voo
Trepar em ti e enlaçar-te
Para juntos sobrevoarmos numa despedida
Um mundo de insanos e desvirtude
De perfídia e cinismos
De fraquezas, amaritude e cobardias
De dissidências funestas
E festins de mentiras

Leva-me dragão alado!
Para onde os animais falam
Para onde as árvores florescem em esplendor
Para mares de placabilidade e quentura
Porque os humanos desarvoraram
Não sabem quem são!
Nem porque permanecem aqui
Escravos de máquinas diabólicas e vícios
De mentes feridas e embustices
De temores inventados
Trapos dançantes sobre intrujices
De rostos pintados de uma morte anunciada
Palhaços incógnitos
Frangalhos ondulantes que estendem a mão
Sapatos de cristal em alpondras vermelhas
Que se estilhaçam em integral desproporção

Leva-me dragão alado!
Para longe da mercancia de carne humanal
De políticos algozes de egos alterados
De mercado de acções que escravizam maiorias
Do desrespeito gritante por quem tem fome
Na balbúrdia de ostentação
Adoração de luzes, flashes e indumentárias
Feitas de arquétipos cinematográficos
Em cenários que aluem
Em cavidades de esqueletos fétidos

Leva-me dragão alado!
Porque há muito que não pertenço aqui!

(ANA MARIA OLIVEIRA) [/font]
 
Dragão Alado (voz : Vóny Ferreira)

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Vóny Ferreira