Pela emoção de estar aqui, contigo!
Hoje, sinto-me, reviver
Com o coração, feito em brasa
Aqui, eu vim, para te ver
Amigo, poeta da casa.
Vim também, pela saudade
Amigos, que aqui, encontrei
Que se deram, pela liberdade
Nunca mais, os esquecerei.
Neste brado, de esperança
Dia a dia, fui crescendo
Pela vitória e pela mudança
Hoje aqui, estou vivendo.
Pelos poemas, com graça
E da poesia, excelente
Muitos aqui, assentam praça
Ninguém fica, indiferente.
Todos vêm, pela saudade
Matar o “vício”, também
Escrever, com dignidade
Surpreender, como ninguém.
Não consigo explicar
Pelos anos, que me ausentei
Depois, de muito pensar
Outro homem, aqui, serei.
A poesia da vida
É toda, a minha emoção
Vida por ti, preenchida
Com toda, a dedicação.
A troco, de quase nada
E nas horas, mais incertas
Juntos, na mesma estrada
No cantinho, dos poetas.
És a luz, que me alumia
Candeia em mim, sempre acesa
És o pão, de cada dia
Que me alimenta, à tua mesa.
Ao meu jeito, podes crer
Aceitai-me, como eu sou
Impossível, descrever
O quanto por ti, eu me dou.
Um poeta, a tempo inteiro
Um poeta, sonhador
Simples, humilde e verdadeiro
Que faz, poemas de amor.
Cores, da minha bandeira
Ó gente da minha terra
No teu canto, obra de arte
Neste tempo, que é de guerra.
Meu querido, poeta amigo
Cuja terra, os pés, eu piso
É bom, estar aqui contigo
Oh! Quanto, de ti, eu preciso.
Também aqui, com prazer, todos nós, nos manifestamos. Pela voz que ecoa, residentes somo todos nós, que seja por uma boa conduta e por uma boa razão, que possamos ver o nosso dever cumprido, num mundo cada vez mais, meu e teu, neste mundo dos poetas, mundo livre, cada um, aqui, neste cantinho do luso, se possa sentir em casa.