Sonetos : 

Amor Reencontrado ( By António & Cina)

 
Quando o sonho adormece nas mãos
Cansadas de tanta distancia e frio
Cansadas de desejos serenos mas vãos
O amor erra p'lo becos como vadio.

Já nada espera no dia seguinte
Trajado a rigor com roupa puída
Anda pelas ruas como um pedinte
Desfazendo-se do que resta da vida.

Na vadiagem do sonho restam migalhas
Calejadas ambições, sofridos confins
Mendigando insistência e seus afins.

É já nas cinzas anuladas que cantas,
Acordas do precipício escolhido
O amor próprio nunca foi traído.

By António Casado
Cina De Moura





Obrigado António por esta aprendizagem, foi um prazer fazer este soneto contigo!


Cina De Moura



 
Autor
De Moura
Autor
 
Texto
Data
Leituras
2427
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 23/11/2009 20:01  Atualizado: 23/11/2009 20:01
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: Amor Reencontrado ( By António & Cina)
O caminho deste reencontro sempre é difícil, mas mesmo saindo das cinzas, ele consegue chegar...
beijo