Poemas : 

o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre

 
Tags:  desculpa    saiu assim...  
 
sento-me no teu colo,
enquanto fumas cachimbo.
contas-me histórias
de mar e de bar.
sou criança,não minto,
às vezes rezingo
e faço-te rir,
enquanto te ouço chorar.
damos mãos que bem pressentes
e sabes
e sentes
como te sinto
tão perto
mesmo
com esse calar.




cruz mendes

 
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Alexis
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Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 09/02/2010 10:58  Atualizado: 09/02/2010 10:58
Membro de honra
Usuário desde: 20/05/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
A rima nunca é pobre, quando amparada generosamente por mãos tão carinhosas... saíu assim, e muito bem, muito afecto, muito entendimento, muita cumpilicidade...

Beijo aos dois.


Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 09/02/2010 11:09  Atualizado: 09/02/2010 11:09
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre p/Alexis
Pode ser pobre na rima, mas contém uma ess~encia elevada de uma qualquer equação. O Júlio que bem merece estas palavras.

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
ÔNIX
Publicado: 09/02/2010 13:43  Atualizado: 09/02/2010 13:43
Membro de honra
Usuário desde: 08/09/2009
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2683
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
Pelo que já tive orportunidade de ler e ver e sentir deste lado, tens na alma o sentir poético de outros tempos em consonância com um agora mais "ajuizado"....talvez

Sempre um prazer ler-te Alexis


Beijo


Matilde D'ônix


Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 09/02/2010 13:49  Atualizado: 09/02/2010 13:49
Administrador
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3594
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
ainda bem que não calaste e expiaste esse sentir tão nobre pelo nosso Júlio.

beijo ao dois


Enviado por Tópico
Julio Saraiva
Publicado: 09/02/2010 14:15  Atualizado: 09/02/2010 14:46
Colaborador
Usuário desde: 13/10/2007
Localidade: São Paulo- Brasil
Mensagens: 4206
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobrep/alexandra
conta a história - e não é mentira porque eu vi e ouvi - com a voz miúda que sempre teve e tem. e nos mostrou uma canção. o chico buarque, que não é hollana, nem do brasil, mas do mundo,
não parava em pé de tão bêbado. o violão nem foi o dele, mas o do toquinho, que estava na mesa com a gente. quando ele cantou os primeiros versos de MORENA DOS OLHOS
D'ÁGUA, eu olhei pro gudin, que fez e faz algumas canções comigo, disse só - isto é coisa de gênio. e o nosso francisco, o chico, não havia escrito CONSTRUÇÃO ainda. se eu tivesse o talento dele, eu te daria este MORENA DOS OLHOS D'ÁGUA, mesmo sabendo, como soube depois, que isto quase desabou um casamento.

te adoro muito

j


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/02/2010 14:44  Atualizado: 09/02/2010 14:44
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
Um poema muito bonito enaltecendo de forma exemplar o que há de melhor na alma humana.
Bj


Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 09/02/2010 14:53  Atualizado: 09/02/2010 14:53
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8104
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
Gostei demais deste poema de carinho ao Júlio. Chorar e rir é próprio das crianças, a parte mais bela que devemos conservar sempre.
Beijo a ambos


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 10/02/2010 00:43  Atualizado: 10/02/2010 00:43
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17960
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
Li e reli sem encontar a tal rima pobre...encontrei corpo e alma no poema. Que doce poema ao Julio.
Beijo nos dois!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/02/2010 12:41  Atualizado: 10/02/2010 12:43
 Re: o que calamos (ao julio)-um poema de rima pobre
apesar de você dizer ser pouco ajuizada, amanhã pode ser um novo dia. pois ninguém é eternamente sem... taí este poema cheio juizo, sentimento, olhar astuto nos prazeres que envolve a gente. o Júlio é... você é... somos... elos, que sem a existência, não haveria história.
beijo e afeto, mana.

Silveira