Poemas : 

[pendura a insónia nos dedos]

 
pendura a insónia nos dedos
como um cigarro que demora
e acende as arestas do tédio
à altura das chuvas de outono
porque esse é o instante a explicação
da pomba helénica que se ergue
para cumprir a nossa via


Xavier Zarco

 
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Xavier_Zarco
 
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