A rosca, a víbora e a lágrima

Trinquemos então a língua, quantas vezes precisarmos, para podermos saborear os bons momentos e afastar os menos bons.

És mestre na arte de bem escrever

Beijo e obrigada por leres Conceição

Sei que temos motivos mais que suficientes para entrar por caminhos onde as palavras ganham vida. Mas há palavras que nos tocam, outras nem por isso, mas não devem ser nunca, as ausências do toque que nos farão delimitar os espaços onde elas se movimentem. Este era um poema a postar, nem eu sabia quando. (já tinha sido escrito).

Este é um poema como tantos outros que escrevo, talvez um registo mais animalesco, mais rude, como o chão onde as cobras rastejam, e onde nós colocamos os pés e muitas vezes as mãos e o corpo todo. Não sabia que rosca pudesse atingir, fosse quem fosse muito menos alguém interveniente num processo, mais que desajustado ao meio. Sou e sempre serei, palmilhando a terra onde os meus passos me guiem em busca da verdade, da justiça da igualdade, e principalmente nunca esquecer um ensinamento que muito prezo – a compaixão.

Prezo a amizade, o companheirismo, a acima de tudo o respeito que devo ter por mim própria enquanto pessoa, para que possa assim, sentir o gosto dessa movimentação na minha pele, para que encontre sempre um outro espaço, que possa receber o que já por mim passou. Por isso, te digo que a lágrima é e sempre foi um ponto luminoso a brilhar por dentro de qualquer ponto escondido da nossa pele.

Beijo Roque

Obrigada pela resposta, mas tenho a certeza da sua desnecessidade. Conheço-te a maneira de estar e ser e sei em ti dessa lágrima sempre a brilhar dentro de ti, de tristeza por tudo o que está mal, e de alegria pelo bem que te comove.
Beijo e admiração.
Roque

Obrigada Roque Silveira.
Tenho-te como uma referência aqui no site.Das melhores leitoras e poetas obviamente.
Gosto muito de te ler

Beijo e obrigada

Agradeço Albertos

Por onde andas? Saudades de te ler


Beijo

Luís

E tu és um poeta e leitor maravilhoso

Beijo

Marta

Agradeço a leitura e comentário

Quanto ao tipo, foi assim que senti o poema. Cada qual o sinta então, já que aqui está.

beijo

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És sempre brilhante nas apreciações que fazes. Não posso ficar sem te dizer que agradeço a consideração que tens pela minha escrita.



Beijo Fátima

Há sabores assim, tal qual um afrodísiaco. Acordar "nu pós", é um estado que importa saber cuidar...


Obrigada por vir ler e comentar

Beijo

Analyra

Não estranhes Ana, porque quem anda à chuva molha-se porque assim tem que ser. Ser ligada a temas e conceitos ligados à espiritualidade não faz de mim uma pessoa diferente; nem melhor nem pior. Simplesmente mais desperta para outros assuntos de cariz existencial/transcendental. A perfeição se fosse para ser reatratada aqui, não faria sentido.

Obrigada pelo que me deste a conhecer de ti e de momentos extra-sensoriais mais visiveis no mundo dos vivos. Obrigada por entenderes, que escrevo sobre determinados conceitos que gosto de assimilar. Mostra que me lês e que tens um olhar atento

Beijo

Ana

As víboras são cobras, e as cobras são seres QUE RASTEJAM. E NÓS? O que fazemos quando queremos algo tão inatingível? Não só rastejamos, como nos enfiamos em qualquer canto numa busca incessante, sem limites.

Aquelas cobras de que falas, foram colocadas lá de propósito, assim como outros animais ferozes. A natureza precisa para o seu equilíbrio.
Depois disso, já lá encontrei javalis, e cabras da montanha.

Obrigada por vires ler e comentar

Beijo



PS. Vai saber sobre a simbologia das cobras. terás uma surpresa, mas isto sou eu a falar. Já me conheces

Ola sterea

Sabes que de vez em quando, também eu gosto de me ver sob uma perspectiva diferente. Gosto de me passear por outros caminhos, que já foram, ou são meus. Pois se sou pessoa entre Pessoas.
Só assim posso tentar conhecer o outro lado e assimilar as diferenças para poder fazer escolhas

Gosto de te saber aí como leitora e poeta para poder aprender, porque te considero muito

Agradeço

Beijo