Poemas : 

Reino pequenino!

 
Tags:  Reininho  
 
 
Verdades, mentiras
ciúmes, "iras"

reino pequenino...

Pobre Deus menino,
pequeno em seu cenário!

Brincando de prender
e soltar canário...

Tecendo teias,
sangrando veias,
escondendo-se atrás
da porta.

Pequeno, sobe ao alto da cadeira
e vislumbra seu reininho
onde por trás das cortinas
feitas de rendas finas

Refestala-se uma legião
de víboras veperinas!

Pobre Rei-Menino...
tão pequenino
do alto de sua cadeira,
vislumbrando o aquário
com seus peixinhos
em população derradeira!


Ana Lyra

 
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anakosby
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/07/2010 21:09  Atualizado: 31/07/2010 21:26
 Re: Reino pequenino! - à Ana Lyra
pra ser grande rei e ter um grande reinado
não importa o tamanho do reino e do rei,
importa a maturidade e sobriedade de como ele o conduz. se não for assim, por maior que seja
o reino, sempre o conduzirá como uma criança tola, egoísta --
que não se dá conta de seus atos.

e não espere outra coisa desse, nem se iluda,
porque o seu limite beira à idiotice, a mesmice
de atos infantis; logo, o seu mundo é tão pequeno quanto ele.

(aliás, esse negócio de de rei, família real --
pra mim -- é coisa de livretos de contos e está erradicado de meu pensamento democrático-social).


rehgge.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/08/2010 04:06  Atualizado: 01/08/2010 04:06
 Re: Reino pequenino!
Poucos sao reis mas todos podem fantasiar! Quando o trono esta' muito alto a visao fica enevoada e no chao tudo e todos parecem mui pequeninos. Ate' os pseudo reis sao destronados! Parabens e abraco poetico!


Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 01/08/2010 21:56  Atualizado: 01/08/2010 21:56
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: Reino pequenino! / à amiga Analyra
Analisando primeiramente o poema, como sempre, Ana,
está muito bem escrito.
Analisando-o pelo lado poético há aqui como que uma mágoa indisfarçável.
Para se ser rei, tem que se ter acima de tudo uma estatura moral enorme, dando o exemplo e mais...
exigindo da sua própria postura neutralidade.
Gostei muito deste poema irónico, cortante e um pouco amargurado.

Que as razões que te assistem, te libertem, minha amiga!
beijo
Vóny Ferreira