Sonetos : 

GAIVINAS

 





Num corrupio de asas e de vento,
As gaivinas soletram o verbo mar.
E é vê-las voar… ter-lhes o alento
E a destreza… conquistando o ar.

Na chegada da faina, alarido tal
Deve-se às sobras da pescaria…
Parecem-se lobos ou outro animal,
Trocando a noite pelo rústico dia.

Travam-se lutas aéreas e renhidas,
Para ver quem conquista território.
E de asas bem abertas… temidas,

Só as mais fortes levarão alimento
Para as suas crias, num promontório
Qualquer, ao capricho do tempo.

Jorge Humberto
11/09/07

 
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jorgehumberto
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/09/2007 16:27  Atualizado: 14/09/2007 16:27
 Re: GAIVINAS
Seu soneto é bonito assim como grande parte de tua obra aqui. Certamente seria mais estimada sua obra aqui se menos narcísico você fosse, digo-te isso com muita convicção. Parabéns e saudações, Godi

Enviado por Tópico
Angela
Publicado: 14/09/2007 16:41  Atualizado: 14/09/2007 16:41
Colaborador
Usuário desde: 28/09/2006
Localidade: Caldas da Rainha
Mensagens: 567
 Re: GAIVINAS
Este soneto flui tão bem!
A sua leitura é extremamente agradável!

Gostei muito.

Um beijinho grande.