Sonetos : 

Precipício segundo

 
À borda de um precipício,
Das cinzas à vida retornado
Vejo-me encurralado,
Neste mundo real e fictício.

Na terra inexistente, entre o mar
Cinzento, desconhecido
Depressivamente deprimido
Que me fizeste tu passar?

Amei-te, tornaste cinzenta minha face
E a ela acrescentaste triste cicatriz,
Pois não tive quem do choro me afagasse.

Já não sei a razão pela qual aqui perduro,
Porque sem qualquer esperança de ser feliz,
Já sou eu quem para o fim me empurro.

Primeiro soneto, espero que gostem...
 
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Bernardo90
 
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