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Almas Nas Trevas

 
Uivo cortante ecoa na noite.
Começa a dança triste.

Corpos em movimento.
Lançam olhares sedentos.

Mentes em ejaculação.
Veneno de mão em mão.

Sentir sexos desconhecidos.
A flamejar penetrando sem medo.

Sentado á entrada do inferno.
A reclamar a grama do paraíso.

Faca que penetra no incauto.
Sangue que lava a insaciável loucura.

Predadores e presas sentem o terror.
Nos primeiros raios de luz.

Regressam ás suas tocas vazios de tudo.
Assumindo o fardo do triste fado.





José











 
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Jose Braga
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/10/2007 21:20  Atualizado: 02/10/2007 21:20
 Re: Almas Nas Trevas
Fantástico este poema em que a fala dos indignos fala mais alto...
Belo poetar
ConceiçãoB

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 02/10/2007 21:23  Atualizado: 02/10/2007 21:23
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 Re: Almas Nas Trevas
Adoro poemas sombrios este seu está maravilhoso!

Enviado por Tópico
Mel de Carvalho
Publicado: 02/10/2007 21:28  Atualizado: 02/10/2007 21:28
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 Re: Almas Nas Trevas
Fidelissímo retrato do que pode ser o sexo sem amor.
Apenas dor, dor póstuma.

Um abraço, gostei sinceramente
Mel

Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 02/10/2007 21:34  Atualizado: 02/10/2007 21:34
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 Re: Almas Nas Trevas
Soberbo este poema!

Parabéns!

Um abraço