Quero dormir, mas não consigo
As horas passam lentamente
Agitando-me impiedosamente
Martirizando-me como um castigo.
A chuva cai de mansinho
Sinto a suavidade do vento
Os passos de alguém no caminho
O murmúrio do meu pensamento
Minha alma vagueia,
No passado… no presente
A minha mente é invadida
Por memórias de uma vida.
Que me traz ao consciente
Loucos sonhos não vividos
Desejos incompreendidos
Como um amargo lamento.
Preciso dormir, repousar minha mente
Abraço-te, sinto o calor do teu corpo
A paz aconchegante do teu dormir
Sinto o cheiro do amanhecer
E tento adormecer…
Escrito a 23/10/07