Poemas : 

Ausente

 
Basta de chorar a falta minha.
Tem importância não,
mas nada, nada mesmo.

Na laje fria dorme o que está morto.
Tudo é escolha e má sorte,
a boa é dada aos moços,
os bons moços que se conformam com fratura exposta,
perdas, limites ou
“seja lá o que Deus quiser.”

Livrai-nos do que resta,
haverá sempre escolhas
para coisas cheias e novas
e não há gesto que não responda a outro,
nem rostos que não bocejem fadigas.


o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]

 
Autor
Maria Verde
 
Texto
Data
Leituras
906
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
2
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 04/12/2011 00:20  Atualizado: 04/12/2011 00:20
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17925
 Re: Ausente
Fico em silencio... uma pena.
Já que nos refrescou com sua poesia,
aguardo que o céu mude de cor e te
receba pleno como mereces. bjs daqui
ainda com saudades