Luso-Poemas
 
Poemas : 

A mão e a mão e a solidão

 
Tags:  07/11/2007  
 
A solidão de uma mão
encosta-se à de outra
e perde-se da razão
de ser fechada tão só.
Presa a um porque não,
agarrada a um pulso
que por forte é cordão
fica península do corpo,
fica pedaço de coração
que tacteia atrás de amor irmão
com arredia vontade de largar.

A mão na mão encostada
já amarrou a solidão,
já a fez bruxa queimada
por fogo alão
que morde de labareda dentada.

A mão de mão tomada
deu-se e ficou dada.

Valdevinoxis

A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
703
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Onde estou?
A minha ameaça
Ponto final
É fácil escrever sobre a dor
A puta
Aleatórios
Da zurrapa, 0 zer0!
sexo
8ª foto – A taberna e o taberneiro
Num sítio qualquer há um beco em que:
Vontade de fazer nada
Favoritos
“são ratos, meu senhor …”
[No teu olhar, trazias o vento e as marés]
Adega TóNel
«« Quero ««
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
LuizIris
Publicado: 21/01/2012 00:20  Atualizado: 21/01/2012 00:20
Participativo
Usuário desde: 18/11/2006
Localidade: Epitaciolândia-AC
Mensagens: 45
 Re: A mão e a mão e a solidão
Grande poema, nobre colega...
Parabéns...

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre