Poemas : 

Poema para o Dia do Frevo

 

Eu não me atrevo
a dançar o frevo.

Tento um rodopio...
retorcem no ar,
os pés e os braços.

Em descompasso,
descrevo e fervo
na temperaura das cores.

No enlevo do ritmo,
o suor dos passistas
consagram a alegria
nas ruas de Pernambuco.

Há sinais nos intrumentos:
a batucada acalma a poeira,
a vida passa,
o riso revigora.

O corpo dança,
se fortalece;


espanta a melancolia
de uma quarta-feira chegando;
veste a poesia de fevereiro,

a euforia, o suor e o cansaço.



Poemas em ondas deslizam nas águas.

 
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RaipoetaLonato2010
 
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