[… e quão perto se quer o mar em mim

e quão perto se quer o mar em mim,
e quão inerme me deixa quando longe se espraia.

e quão longos são os silêncios que a noite nos traz, como se fossem repetições do mar chão esperando que a tempestade irrompa sem avisos.

Poetisa agradeço-te as palavras, o ouvir o som do silêncio, a embriaguez. Obrigado.

Abraço-te

apenas restaram algumas orquideas que vogaram até mim,

suavemente,
silenciosamente,

o mar quer-se sempre por perto de mim, em mim, mesmo que gritem os apelos da terra, das chegadas.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, o lindo. Obrigado.

Abraço-te

Pudesse eu deslizar-me pelas espumas do mar
sem ruído,

pudesse eu... e percorreria todos os cantos do mar, aqueles onde reina a paz o sossego, onde as aves não fogem com medo de serem agarradas, pudesse eu...

Poetisa que admiro agradeço-te o comentário, o olhar azul, as palavras com que me honras. Obrigado.

Abraço-te

…
e quão perto se quer o mar em mim,
e quão inerme me deixa quando longe se espraia.
…

e quão longe fico eu de mim quando tudo se passa no horizonte que quero por perto. Ancoro-me então.

Poetisa que admiro, agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar de me ler. Obrigado.

Abraço-te

pudesse o céu abrir-se de par em par, como um sorriso
inocentado pelas derivas constantes das correntes,


pudesse eu ir sem paragens, mesmo que as tempestades constantemente abalassem toda a estrutura do barco.

Poeta, agradeço-te as palavras o comentário, honras-me com a postagem lá no blogue. Adorei a palavra "salsugem" (há muito tempo que não a lia "Salsugem" de Al berto publicado aqui nos clássicos), por ficar embebido. Obrigado.

Abraço-te

Era-me o vento bonança quando o pisavas descalça
anunciando chegadas, e repetias;
“- o mar não tem quintais, nem latifúndios, as pessoas não moram lá, morrem-se por lá!”

"pudesse eu morrer-me por ti,
perto do mar."
planar o sonho trancado na outra margem
desértica
Ah pudera eu transformar o poema no meu corpo
enxague de mim"
e no meio deste teu comentário Poetisa que embeleza e honra o meu texto, só posso agradecer com a emoção deslizando-me pelas espumas do mar, sem ruído, sem distância. Obrigado Poetisa.

Abraço-te

Fundeei-me nesta letargia momentânea, sem visão,
apenas restaram algumas orquideas que vogaram até mim,

suavemente,

por vezes fundear é preciso nas calmarias de um mar chão como se a espera pela tempestade fosse uma necessidade vital.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica:

“- o mar não tem quintais, nem latifúndios, as pessoas não moram lá, morrem-se por lá!”

Pudesse eu

pudesse eu ainda ir mais longe que o horizonte que delimita as distâncias, pudesse eu ir... mar afora.

Poetisa agradeço-te a palavra 'encantador', por gostar do que escrevo. Obrigado.

Quanto ao não ter nada publicado, é uma opção que até hoje tem-me norteado sem qualquer arrependimento.

Abraço-te

sem ruído,
pudesse o céu abrir-se de par em par, como um sorriso
inocentado pelas derivas constantes das correntes,

sem ruídos, sem o marulhar do mar como que procurando um sorriso apenas, um sorriso inocentado pelas derivas constantes de mim, sem ruídos.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, pela "beleza excepcional" como o classificaste, honrando-me. Obrigado.

Abraço-te

enquanto as recolhias (orquídeas),
era-me longinquo o marulhar do mar em mim,

tão perto dos silêncios teus.


e como os silêncios se desfiam pelo mar afora até ao longe horizonte que jamais espera pela chegada.

Poetisa que admiro, agradeço o comentário, as belas palavras do comentário, o "tanto que gosto". Obrigado.

Abraço-te