Noite passada dormi inquieta. A bunda não cabia na cama, E os travesseiros na nuca. À Oeste a meia lua iluminava o quarto; Acompanhei-a até sumir aonde vai agora o Sol. Com meus pedaços de sonhos inquietos Levantei-me para aprontar um chá com leite; Pensava atrair um sono justo, Mas tropecei no cachorro, Que de vigília à minha porta, Por vingança, ou coisas de cachorro, Ali se prostrava com semblante de miserável. Ao acender a luz descobri - Ele anunciava: - fiz merda no banheiro! Mas já era muito tarde.