Poemas : 

Miro o Tejo

 
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Miro o Tejo contemplativo
Olhares curiosos
Penetram os seus mistérios
Indagam sobre suas águas
Cujas histórias nele guarda

Tejo que banhas Lisboa
Devassada pelo desmazelo das gentes
Nem assim abandonas os homens
Alimenta-los de vida
Indiferente à sua incúria

Barcos rasgam teu ser
Lambendo-te os cascos frios
Que te ferem a alma
em chicotadas agrestes
Maus Tratos diários,
insensíveis a teus desígnios
destroem a tua beleza.

És acalentado pelo amor
Pelo romantismo de jovens casais
Que se acariciam e se amam junto a ti!
Alimentas-te desse amor que extravasa

Ó Tejo!
Tanto de ti que revejo em mim!
A profundeza de teus mistérios
Que guardas nas tuas águas
E eu nos recantos da minha alma!


João Salvador – 17/10/2012


João Salvador

 
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Salvador
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Enviado por Tópico
vandapaz
Publicado: 13/01/2013 21:02  Atualizado: 13/01/2013 21:02
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Usuário desde: 22/11/2006
Localidade: Lisboa
Mensagens: 578
 Re: Miro o Tejo
Olá Salvador

Gostava de ter escrito este poema...


Abraço


Vanda Paz