Naquele dia em que os caracóis saíram à rua...
Naquela manhã em que os pensamentos se despiam...
Naquele dia em que o medo tinha medo do medo...
Naquele dia!...
A verdade era muito mais verdade por onde o sol não aparecia, a noite era muito mais clara e sombria. O tempo, esse? Era escuro, e sentia!
O medo era mais medo que o medo que não havia.
Cristina Pinheiro Moita /Mim/