Luso-Poemas
 
Poemas : 

Elegia a Nós

 
Eu sou
esse espaço
onde ninguém
pode habitar.
Sou essa Vida
que ninguém
pode viver.
Sou esse Fado
que ninguém
pode cantar.
Sou aquele
que ninguém
pode entender!
Eu sou alguém
que ninguém
pode tocar.
Esse
que apenas
será livre
à hora
de morrer ...
E tu!
Sempre
tão tu!
A quem
ninguém vê
mas sente!
E onde
nos perdemos?!
Onde?!
Ai de nós,
neste
desencontro,
permanente,
que
morremos,
que
morremos ...

Ricardo Louro
Chiado/Lisboa


Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
845
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
1
1
0
Recentes
Ao Abandono
O Tempo dividido
Overdose - (o Corpo entre o "demónio e a Alma" )
Gonçalo Salgueiro por Ricardo Maria Louro
Silêncios e matizes
Aleatórios
Fernando Pessoa
Entre o Pensar e o Sentir está a Alma!
Pálido Jesus
Emoção final
Encontro improvavel
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 30/01/2014 14:16  Atualizado: 30/01/2014 14:16
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: Elegias a Nós
Ricardo,
Maravilha de poema. Gostei de ler.
Nos perdemos por vezes, e assim escrevemos...
Bj.
Branca

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre