Sonetos : 

O AMOR GERMINADO EM BEIRA AO CAIS.

 

Quando o amor é germinado em beira ao Cais,
Sofre os desgaste dos bafejos de tantas ondas,
E nosso íntimo parece que nunca se satisfaz,
A gente quer, parece que o amor nos zomba.

As nossas forças perdem todo domínio próprio,
E sem saber vamos aos poucos nos afastando,
Se nos perguntarem sobre o amor a gente topa,
Mais os desejos desaparecem e nos abandonam.

Restam as lembranças insuficiente pra vivermos,
É inevitável dolosas trocas de fortes acusações,
Mas como culparmos a dois perdidos corações.

Inda resta vida em duas carcaças desmanteladas,
Quanto aos afetos que procuremos noutros seres,
O arrependido merece perdão quando prostrado.


Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
Odairjsilva
Publicado: 08/05/2014 19:13  Atualizado: 08/05/2014 19:13
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 Re: O AMOR GERMINADO EM BEIRA AO CAIS.
É meu amigo, quando germina um amor assim só mesmo expressando-o da forma que fizeste. Gostei muito. Parabéns!!!