Não sou contra um lutador,
nem a favor da grama
se sangrenta desliza
e assusta o dragão fugitivo.
Não iria funcionar,
não adianta saber quem ama,
em torno de arquibancadas
nunca haverá lenitivo.
Não havia cerca, nem água
fluindo de toda parte,
permaneceu na sombra
desfraldando a bandeira.
Se apenas um cadáver mofado
exibiria tanta arte,
eterna na multidão das sombras,
seria a primeira.
Talvez o brilho de espadas
possa conduzir a plebe,
enquanto sombras de ciprestes
vagam na multidão.
Insofismável o escuro
com grito mortal já percebe
nada disse da derrota
e recua ao sabor do carrilhão.
Não aceleram os gritos
ardentes depois do funeral,
as montanhas do vale do silício
suplantarão todo mal.