Sonetos : 

DO VENTO APENAS A BRISA.

 


Do mundo um olhar distante a vida beira o abismo,
Quantas batalhas constantes para barrar o cinismo,
Meus incômodos aumentam a isto chamam de crise,
Neste maldito existir quanta desgraça eu repriso.

Cada dia que termina me sinto um tanto aliviado,
A um novo amanhecer logo mais sou confrontado,
Este é meu padecer já parece tudo combinado,
Sem gostos neste viver sou apenas um condenado.

Nada de outra natureza nem lembranças confiáveis,
Nesta passagem só incertezas maldita sacanagem,
Se o criador detém certezas padeço desta estiagem.

Logo mais serei um sonho implementado por poucos,
Do Céu um ponto tristonho do pássaro o canto rouco,
Do vento apenas a brisa que me arrefeceu tão pouco.


Enviado por Miguel Jacó em 10/12/2016
Código do texto: T5849415
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Miguel Jacó

 
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