É como olhar sempre em frente
Sem nunca olhar para trás
Procurando pelo horizonte distante
E ver o que o futuro nos traz.
Como quem procura pela felicidade
Numa ilusão acima da esperança
Num sentimento mais frio com a idade
E preso como um prisioneiro sem fiança.
É passar e não usufruir, pelo tempo
Vendendo-o como uma coisa descartável
Ficando assim ausente e sem argumento
Perante o sofrimento inevitável
As pessoas passam e deixam a sua marca
Ferindo o coração com ódios e amores
E no fim, de uma forma ingrata
Resta um túmulo com secas flores…
José Coimbra