Não sei porque me chamas Se a tua voz, não consigo escutar Apenas vejo a tua sombra Em noites de luar Sei que és brisa Que me beija o rosto levemente Rodopias em mim Sem eu te puder tocar Em todo lado permaneces Em nenhum lado te encontro Neblina matinal Sombras em tarde quente Luz reflectida a noite Lembranças que se perdem Nas águas calmas de um rio. (Gaspar Oliveira)