Poemas : 

Silêncio

 
Trazias em ti o cheiro da planta verde
Virgínia tinhas na castidade e no nome
Tua boca onde o colibri matava a sede
Tua língua onde eu matava minha fome.

No teu caminho o pegureiro não se perde
O teu fogo é chama que nunca se consome
O teu seio era onde eu deitava minha rede
Sim, eras o meu verbo predileto e pronome.

Os meus mais bonitos sentires dedico a ti,
Flor imarcescível até mesmo no árido estio,
Estrela que fulge por todas quatro estações.

Às vezes, Flor da minha vida, Bromélia em "si",
Palavras não definem todas nossas emoções:
O melhor amigo, por vezes, é o próprio... Silêncio!




Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
675
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
4
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Maryjun
Publicado: 11/05/2018 21:26  Atualizado: 11/05/2018 21:26
Membro de honra
Usuário desde: 30/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 7121
 Re: Silêncio
Boa noite,Gyl,

Belíssima construção poética.
Com sensualidade na medida!

Um abraço,
Mary Jun


Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 13/05/2018 15:02  Atualizado: 13/05/2018 15:02
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Silêncio P/Gyl
Em silêncio...pé ante pé
mas que é lindo, é... shiu!... Vó