Sonetos : 

Pingos da chuva

 
Pingos da Chuva.

Não sei o que posso ouvir e ver,
A mão treme e o pensamento pesa,
Queria ver o poeta sorrir, escrever...
Mas ele queda a pena cai silêncio se faz...

Pouco a pouco os pingos da chuva...
Vão-se entornando em bica, fazem rios...
E outros navegam sem brisa ou vento.

A vida vai chegando à estação final...
Navegando nos rios da chuva, talvez?
Então no horizonte defasa-se a neblina
Que outrora foi o manto sinuoso fino.

Invadindo atrevido, mas brando e cativo...
Asas, menestrel furtivo, canto do rouxinol.
Deixou a chuva ser, as frias notas da melodia.


Baroneto.


Baroneto


 
Autor
THOMAZBNETO
 
Texto
Data
Leituras
744
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/10/2018 18:24  Atualizado: 04/10/2018 18:24
 Re: Pingos da chuva
Encantos mais encantos que pingam dessa fascinante melodia elevado aos belos sentidos onde os olhos se traduzem plenamente na via em olhar. Poema verdadeira maravilha.

Muitas saudade de ti amigo . Baroni, Tempos bom que juntos passamos e trabalhamos Na TENARIS CONFAB