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VÍTIMA DA SOCIEDADE

 
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VÍTIMA DA SOCIEDADE

(Jairo Nunes Bezerra)



Deitada no chão agonizava de barriga vazia,

Aproximado um restaurante exibia seus pratos...

A pobre apenas um pão queria,

Que preenchesse do estômago o espaço!



Esse não veio... Já não sente tal necessidade,

A espera foi fatal...

Seu corpo frio amparado pela necessidade,

Jaz no mesmo local!



E cheiro de pratos saborosos invade o espaço,

Refletindo com sabor o anterior descaso,

Com a agonizante vítima da proximidade!



Logo mais uma ambulância se fará presente,

Atraindo a atenção daquela gente,

Carente de piedade!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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