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Rogério Beça | Publicado: 13/07/2020 06:51 Atualizado: 07/06/2023 05:23 |
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Re: Fonética
Decisões.
Ai, ui... ditongos da volúpia. Tomar a decisão de "...renegar o impossível..." é um pouco fantasiosa. Poética, vá. Lugar-comum contudo. Mas lugares comuns têm de ser explorado, dissecados, secos, colocados ao sol, na lareira, ler as fatias translúcidas. "desamparadamente..." começas com o advérbio de modo, a meter "-mente..." ao barulho. Saindo do silêncio desta maneira até o meu nome que tem um cê de cedilha caiu, o pobre não-coitado. Desfeito, o sujeito poético fica deformado e desconteúdado (adoro inventar palavras e iniciar erros), ainda assim esperando algo, talvez o usado "...restolho do desprezo..." há um certo masoquismo nesta estrofe. A resposta que a última estrofe sugere vive cheia de moralismos, ou de precisão, dependendo de como for "...o crucifixo do olhar...", grande metáfora por sinal. Há tanto de inútil na poesia que torna-se ar, que só sentimos a falta, quando não há. Obrigado, mais uma vez, pela inspiração. Senti a tua falta. abraço irmã\o |
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