Vida, faço-te a pergunta.
Porque és tão atrevida?
Dás tantas voltas,
sem nunca parar...
já podias começar a assentar…
Trazes tantas alegrias,
amigos e simpatias,
e depois carregas tantas tristezas,
e incertezas.
Ando para aqui,
como barco sem leme,
perdido nas ondas,
tal navio imberbe.
Estrelas tentam me guiar,
mas já nada vejo…
as minhas cartas de marear,
já não me dão o que almejo.
Perdi-me...
já não sei onde estou,
tento m encontrar,
tentar ver para onde vou.
Esta névoa que me cerca,
não me dá hipótese,
no meu peito carrega,
um desejo precoce.
E então vida…
porque és tão atrevida?
deixa estar.....
não respondas.
vou m encontrar…
mesmo que me escondas,
irei me encontrar,
por entre as ondas.
atram it arap....
SP.