Crónicas : 

Por um Brasil melhor, como?

 
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Vejo as pessoas se queixando na internet, nos bares, nos transportes coletivos... Enfim, em tudo. Mas ninguém luta para melhorar. Se queremos mudar, nós temos que lutar. Lutar até contra nós mesmos, contra os nossos hábitos, contra os nossos princípios. Não adianta alguém querer um Brasil melhor, se ele mesmo não procura melhorar, para que isso possa tornar-se realidade. De que adianta a pessoa participar de uma manifestação contra os corruptos, depois “encher a cara” de bebida alcoólica, e ir dirigir? Ela já estará cometendo uma inflação de trânsito. Pior ainda se esta pessoa for presa pela policia, e “dar um troco” para ser liberada. Ela já estará praticando uma corrupção. Em menor escala, mas é a mesma coisa. E assim são muitas e muitas coisas que nós praticamos, sem nos darmos conta de que não estamos fazendo a coisa certa.

Muita gente reclama da violência, mas não se dá conta de que está cometendo uma violência quando liga o seu aparelho de som (potente) com o volume “nas alturas”. Não percebe que está “agredindo” o ouvido da vizinhança. Reclama de alguém que “fura a fila”, mas faz a mesma coisa quando encontra algum amigo que está mais à frente, passando-lhe as contas. São pequenos atos que as pessoas cometem, sem imaginar que (analogicamente) estão fazendo as mesmas coisas que os políticos. Este ato de ligar o som para incomodar a vizinhança, é prepotência, é arrogância, é abuso de poder. É querer mostrar que tem um som potente, e ninguém mais tem. Se tiver algum vizinho que tenha um som potente também, (e que seja ignorante) vai virar uma “Babel”.

É lógico que os atos dos políticos prejudicam milhões de pessoas, não tem nem comparação com estas “ilustrações” que eu acabei de fazer. Mas nós não podemos esquecer que o nosso país é “regido pela lei de Gerson” (Gosto de levar vantagem em tudo, certo?). E com um povo seguidor desses “princípios”, fica um pouco difícil mudar alguma coisa na política. Eu não sei quem disse isso, mas aqui serve muito bem: “Cada povo tem o governo que merece”.

A.J. Cardiais
12.01.2012


Um poeta, um sonhador, um buscador, um hippie, um Anarquista... Sei lá! Um vagabundo, tentando melhorar o mundo.Open in new window

 
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AJ_Cardiais
 
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