Poemas : 

corno sem outro

 
Uma vez
passei a tarde
do dia dos namorado
à tua porta

corno sem outro

A magia da fechadura
a meia abertura da persiana
dentro da rua
agonia

Para ver
se te via


Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

 
Autor
Rogério Beça
 
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