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Sorte

 
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Sorte

O sol raiou quase avermelhado
Do lado oposto o dia era escuro
Sem dinheiro estava em apuro
E sem trabalho estava revoltado

Foi até ao empório do português
Para fazer a compra de mercado
O dono lhe vendia sempre fiado
Para pagar no final de cada mês

Nesse dia a sorte estava ao lado
Por acaso, no caixa, contemplado
E um carro zero ganhou na hora

Foi o milésimo comprador do mês
Com a venda do carro por sua vez
Pagou tudo o que devia aí e fora.

jmd/Maringá, 17.09.21




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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