Luso-Poemas
 
Poemas : 

Veneno

 
Segues-me nessa raiva intensa de prazer
tardio,
no conhecer da carne
onde ainda te mordes.
Segues-me
no agoniar
das noites
em que te
apertas.

És veneno de serpente
morta
engolindo o fel.

Corrente de pulso
ganindo
ao porte.

Farrapo
De gente boa
Remoendo ao ódio.

Espremendo
a dor
Com a tua mão
No recordar
da minha,
presa à tua,
Cheio de fome.

Chorando a morte

 
Autor
Abissal
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
841
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
28 pontos
4
4
2
Recentes
Não vacilei
Dois riachos
Guardo as palavras
Volto sempre
Se a desato
Aleatórios
o meu nome é um rio
Antigamente era assim
Vou falar do deserto à nossa volta
Aos nossos olhos
Quantos pontos tem a nossa história
Favoritos
A alma no corpo de luz
Marca d'água
Enquanto a poesia não vier
Nada!
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/10/2021 22:04  Atualizado: 27/10/2021 22:04
 Re: Veneno
.
Gosto da raiva, daquela que vem com argumentos e palavras como a sua e não com a força do braço como idiota. Até breve.


Enviado por Tópico
Absalao
Publicado: 28/10/2021 09:55  Atualizado: 28/10/2021 09:55
Da casa!
Usuário desde: 03/08/2013
Localidade: Moçambique, Maputo, Manhiça
Mensagens: 351
 Re: Veneno
Belo poema! Amei!

"no conhecer da carne
onde ainda te mordes...👏👏👏

💙

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre