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QUANDO PERDI A RAZÃO

 
QUANDO PERDI A RAZÃO

Vinda do nada, a mim exposto,
traiu-me a saúde, era sol-posto.
Extremamente ansioso, mancando
p’las pernas: assim caminhando

lá espantava os nervos e o encosto.
A razão, perdi-a – não era suposto
saber de mim, como entrando
o medo, como à morte lembrando.

Pijama vestido, horas perdi no hospital:
enquanto alucinava, e dizia, sem nexo,
cousas, que as pessoas levavam a mal.

Sim; era eu, o louco! E como tal fugi;
entregando-me ao frio, nas ruas – convexo,
em chão de pedra me deitei, ausente de mim.

Jorge Humberto
04/11/21

 
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jorgehumberto
 
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