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BUSCO UM REFÚGIO NO CRIADOR QUE TUDO PODE.

 


Estendi no varal as desilusões,
deixei sem grampos para os ventos as carregarem,
Mas amarguei imensurável decepção,
uma calmaria se instalou neste lugar,
se quer a brisa veio massagear-me a face.

nos meus contrastes mais contendas para digestão,
a minha alma se sente desnorteada,
e então galopa o meu aflito coração,
ah tantas coisas que não pedi mas me vieram,
fartas angustias pelos desejos nunca atendidos.

tenho a impressão de ter nascido fora de era,
numa atmosfera que não contempla minhas ambições,
preparo as malas para o desembarque deste trem,
mas o maquinista se quer vislumbra a próxima estação,
esta viagem tem um propósito tão realista,
que contradiz-se com as minhas insólitas intenções,
busco um refúgio no criador que tudo pode,
ele me esnoba e se quer me estende a mão.

Enviado por Miguel Jacó em 02/02/2022
Código do texto: T7443461
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Miguel Jacó

 
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