Poemas : 

Pôr Dos Dois Sóis

 
Eram as tuas mãos níveas brumosas
Misto de rendas, veludo e cetim
Com as extremidades das rosas
Com os doces perfumes do alecrim.

Os dedos imitavam as auroras
Dos dias radiantes e sem fim
Os lábios semelhantes às amoras
Pelos prados de lírios e de jasmim.

O teu corpo formoso era o meu mundo
Que tanto me dava prazer e gosto
Quando comigo embaixo dos lençóis.

Quando contemplo o rosado do rosto
Deixo escapar um sorriso profundo...
Quando, se pondo, eu vejo os dois sóis.



Gyl Ferrys

 
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