a fantasia de quem quer cá estar

É uma boa análise mas, quanto a mim há formas pedagógicas de chamar as pessoas à razão. Os que se sentem tocados ou mudam comportamentos ou vão-se embora por si. Não me custa (e não sou ninguém aqui dentro) falar com as pessoas (por mais agressivas que sejam) para as tentar moderar. Se acontece ou não são outros quinhentos mas acho que é nosso dever cuidar do espaço e mantê-lo urbano.
Dizer o que disse no texto, não é necessariamente dirigido aos do Luso e será sempre quem lê a ter a interpretação que entende. É certo que o contexto proporciona a inclinação ao que se lê mas não passa disso.
Acredito nas pessoas, acredito que todos sabem se estão a fazer mal ou bem aos outros e choca-me que haja agressões sem que haja, sequer, a preocupação de tentar perceber quem está do outro lado ou o que o motiva.
Resumo: somos adultos, temos as nossas dificuldades mas pensamos e temos que saber o que se pode e não pode fazer quando estamos em comunidade com muita gente diferente.

Atenção que com isto não digo que por vezes não me salta a tampa mas a paciência e compreensão são virtudes inteligentes que devem ser cultivadas. Tenho, para mim, que quando sou eu que estou mal... saio.
Ninguém tem que ser "chutado" de lado nenhum a não ser que o queira. Será sempre um último recurso.

estás corretíssimo!
expandi teu precioso texto para mais além... ou para o além, através do "chute certeiro'. tenho a característica de querer sempre embasar um poema no contexto geral da vida. pura pretensão.