Levo o mar nos olhos E o não voltar dos anos, O trivial presente do escuro A que me habituei. Nesta guerra afiada De faca no peito Vou seguindo os meus escolhos Não me digam nada! Das estrelas perdidas Os heróis são os gritos Que sufoco calada, Os pés estão doridos Do alcatrão da estrada.
Os que seguem comigo Ficam por (des) enganos, Já nem me pedem nada. Arrastam-me de danos Puxam-me para a estrada.